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113 Sul: quem é a delegada que induziu inocente a confessar crime

Última atualização: 16 de outubro de 2025 02:40
Published 16 de outubro de 2025
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A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que, por unanimidade, soltou e inocentou Francisco Mairlon Barros Aguiar, que ficou 15 anos preso após ser apontado como dos executores do Crime da 113 Sul, reacendeu o debate sobre a forma como a investigação acabou o colocando no caso.

Contents
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Na época do crime que acabou com o triplo homicídio do casal José e Maria Villela e da funcionária da família Francisca Nascimento Silva, o caso passou pelas mãos de três delegadas.

Uma delas foi a chefe da antiga divisão da Coordenação de Crimes Contra a Vida (Corvida) da Polícia Civil (PCDF), Mabel de Faria (foto em destaque). Quando ela assumiu a investigação, a delegada sustentou uma única linha de investigação, que colocava quatro pessoas, além das vítimas, na cena do crime: três homens e uma mulher.

Durante o julgamento do Tribunal do Júri de Brasília, em 2019, Mabel chegou a reproduzir detalhes de um suposto diálogo que Adriana teria travado com o pai antes de ordenar a execução. “Nesse diálogo, José Guilherme fala: ‘Minha filha, você nisso’? E ela disse: ‘Eu te odeio! Vai para o inferno, seu velho.”

Versões

A defesa de Francisco Mairlon apresentou, no STJ, um vídeo com depoimentos de Leonardo Campos Alves e Paulo Cardoso Santana, condenados que confessaram serem os executores do casal Villela e de Francisca Nascimento.

Nas imagens, Mabel aparece, junto a um homem, interrogando Paulo – réu confesso do triplo homicídio – logo após a sua prisão, em 2010. A ex-delegada começa perguntando o motivo que levou ele a ir até o apartamento da 113 Sul.

Ele sustenta que foi “para roubar”. Em seguida, o homem que está no interrogatório tenta convencê-lo, de forma sutil, junto com a delegada, a mudar sua versão. “Você indo pra matar é 12 a 30 [anos de cadeia]. Você indo pra roubar e matar é de 20 a 30 [anos de cadeia. Olha a matemática aí”, comenta. Na sequência, Mabel de Faria ressalta que “só vai depender” do que Paulo disser.

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Mesmo assim, Paulo a mantém a versão de que só ele e Leonardo estavam no apartamento no momento do crime, e é retrucado pela delegada, que coloca a família de Paulo na história. “Só essa verdade é que vai ajudar você e seus familiares”, alerta ela, claramente forçando-o a dizer que Adriana e Francisco Mairlon também teriam participado do triplo assassinato.

Assustado, Paulo pergunta o porquê da família. “Porque estamos preocupados com a segurança deles. A gente sabe que a coisa é maior do que você está contando”, insiste Mabel. Daí para frente, tanto Paulo quanto Leonardo mudam suas versões em diferentes depoimentos, colocando Adriana Villela e Francisco Mairlon na cena do crime.

A condução das oitivas foi criticada pelos ministros do STJ. Og Fernandes disse que os vídeos são claros no sentido de que os depoimentos não tinham como objetivo a “busca da verdade, mas quase que uma coação moral”.

O Metrópoles tentou contato com a delegada Mabel de Faria, mas, até a publicação desta matéria, não houve retorno. O espaço segue aberto para esclarecimentos.

Veja os depoimentos:

Até que, no ano passado, durante uma entrevista para a ONG Innocence Project, Paulo voltou atrás novamente e inocentou Francisco. “Tem muitos anos que eu quero uma oportunidade dessa que eu estou tendo hoje. Até parece que foi Deus que está trazendo isso para mim, para dar uma vitória para ele lá, porque ele merece. Porque ele está pagando por um crime que ele não cometeu”, disse.

Processo anulado

Os ministros votaram pela soltura imediata de Francisco Mairlon, que completaria 15 anos preso em novembro deste ano. Conforme a decisão da Sexta Turma, todo o processo foi anulado.

Se outras provas existirem, o Ministério Público poderá apresentar nova denúncia, segundo a Sexta Turma. Mas, a partir de agora, Francisco Mairlon não figura mais nem como acusado. Ou seja, ela foi inocentado.

9 imagensIrmãos de Mairlon após a absolvição Advogada Dora Marzo Francisco está detido há oito anos na Penitenciária do Distrito Federal II (PDF II) e nega ser o assassinoFechar modal.1 de 9

Irmãos de Francisco Mairlon Barros Aguiar se abraçam após decisão do STJ

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Irmãos de Mairlon após a absolvição

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Advogada Dora Marzo

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Francisco está detido há oito anos na Penitenciária do Distrito Federal II (PDF II) e nega ser o assassino

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O condenado disse só ter confessado porque foi torturado psicologicamente

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Francisco Mairlon Barros foi condenado como o autor de um dos crimes mais chocantes da história do Distrito Federal

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Segundo a Justiça, ele e um comparsa mataram com 73 facadas Francisca Nascimento, Maria Villela e José Guilherme Villela

Daniel Ferreira/Metrópoles

Aposentadoria

Em 2018, a delegada Mabel de Faria, que na época era diretora do Departamento de Polícia Especializada (DPE), se aposentou da Polícia Civil. A decisão ocorreu para acompanhar o marido, que era escrivão da PCDF e tinha se aposentado pouco antes.

Ela foi uma das primeiras chefes da Corvida e pertenceu à mesma escola de delegados experientes como Luiz Julião Ribeiro, também aposentado.

Entenda o caso

  • Francisco Mairlon foi condenado a 47 anos, 1 mês e 10 dias de prisão por participar do triplo homicídio do casal José e Maria Villela e da funcionária da família Francisca Nascimento Silva.
  • À época dos fatos, Francisco foi preso após ser citado pelos dois executores confessos do crime, o porteiro Leonardo Campos Alves e Paulo Cardoso Santana.
  • Porém, anos depois, Paulo Santana mudou o depoimento dado à polícia em 2010 e assegurou que Francisco Mairlon Barros não participou dos homicídios.

Delegada condenada

Durante a fase de inquérito do triplo homicídio, a primeira delegada a investigar o caso, Martha Vargas, chegou a recorrer a uma vidente para anunciar a elucidação do crime.

A paranormal Rosa Maria Jaques contou ter visto uma foto de José Guilherme em um jornal e que o morto teria piscado para ela, indicando os responsáveis pela tragédia.

Com auxílio da líder espiritual, a então delegada prendeu três suspeitos em Vicente Pires e apontou como prova principal uma chave do apartamento dos Villela que estaria em posse de três rapazes trio. No entanto, para obter uma confissão de Alex Peterson Soares, Rami Jalau Kalout e Cláudio Brandão, Martha e parte de sua equipe teriam torturado os três.

Dias depois, laudo do Instituto de Criminalística (IC) revelou que a chave apreendida era exatamente a mesma recolhida pela própria Polícia Civil na cena do triplo homicídio. Diante da denúncia em relação à prova plantada, Martha pediu afastamento da investigação, e o caso passou a ser conduzido pela Corvida.

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