Além das três pessoas, quatro cães da família também foram encontrados mortos em cômodos do apartamento
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bebê, mãe e avó: veja o que se sabe sobre família encontrada morta em BH no site CNN Brasil. Minas Gerais, -agencia-cnn-, Belo Horizonte, Intoxicação, Morte, vazamento de gás CNN Brasil
Uma bebê, sua mãe e avó foram encontradas mortas em um apartamento em Belo Horizonte (MG) na última sexta-feira (9). Os corpos foram localizados em um apartamento na Rua Mato Grosso, no bairro Barro Preto.
As pessoas encontradas sem vida foram identificadas como Cristina Antonini, de 66 anos (avó), Daniela Antonini, de 40 anos (mãe), e Giovanna Antonini Vasconcelos, de apenas 1 ano e onze meses (bebê). Segundo a polícia, elas estavam sobre a cama.
Além das três pessoas, quatro cães da família também foram encontrados mortos em cômodos do apartamento. O apartamento estava com as janelas tapadas por papéis e tinha um cheiro forte. Não havia marcas de violência nos corpos. Foram encontradas três bandejas com carvão queimado no local.
Investigações
A primeira suspeita da polícia é que as mortes tenham ocorrido por intoxicação. No dia anterior à descoberta, uma moradora vizinha chamou o zelador por uma suspeita de vazamento de gás.
A descoberta dos corpos ocorreu após a avó paterna perceber o sumiço das mulheres e não conseguir contato com a mãe da criança. Ela procurou o porteiro do prédio, que informou não ver nenhuma das mulheres desde domingo (4).
A avó paterna ligou para a síndica do prédio, expressando preocupação. A síndica foi até o 13º andar, sentiu um odor muito forte e foi informada pela vizinha que não ouvia mais latido de cachorro nem choro de criança. Diante da situação, ela acionou a Polícia Militar, que arrombou a porta e entrou no apartamento, encontrando os corpos.
Últimas informações
A bebê foi enterrada no último sábado (10). O sepultamento aconteceu no cemitério Terra Santa, no município de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A avó da criança, Cristina Agostini (66), e a mãe, Daniela Antonini (40), não foram levadas para o mesmo cemitério e ainda não há previsão para o enterro de ambas.
Daniela, a mãe, era separada e morava com a mãe e a filha. As investigações sobre as circunstâncias e causas das mortes seguem em andamento pela Polícia Civil, que aguarda a conclusão dos laudos periciais para esclarecer o caso.
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