A conta de luz deve ficar mais cara a partir de junho, segundo as projeções feitas por consultorias especializadas no setor elétrico que indicam que a bandeira tarifária vermelha deve ser acionada já no mês que vem. O patamar que valerá para o próximo mês será anunciado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na próxima sexta-feira (30/5).
O acionamento de patamares mais altos da bandeira indica condições desfavoráveis no sistema elétrico. Além de influenciar diretamente no valor pago pelos consumidores, a cobrança de taxas adicionais também pode pressionar a inflação do país.
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Segundo projeções da Thymos Energia, será acionada bandeira vermelha 1 para o mês de junho. O cenário é o mesmo traçado pela Esfera Energia e pela Ampere Consultoria. Nesse patamar, a taxa adicional é de R$ 4,463 a cada 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
Em nota, a Ampere Consultoria explicou que avaliação feita no início do mês indicava que, em junho, a bandeira permaneceria amarela.
“A mudança se deve principalmente à piora das perspectivas quanto às condições dos reservatórios das hidrelétricas dos subsistemas Sudeste-Centro Oeste e Norte, que tem influenciado as condições do PLD”, explicou a consultoria.
Caso o cenário projetado pelas consultorias para junho se concretize, será um aumento no patamar da bandeira em relação a este mês. Em maio foi acionada bandeira amarela, que representa um custo adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidores.
Próximos meses
Estimativas indicam que a bandeira vermelha 2, que representa uma cobrança de R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh), pode ser acionada nos próximos meses. Em geral, as consultorias apontam a possibilidade do patamar nos meses de julho e agosto, pelo menos.
Nos cenários traçados pela Esfera Energia a bandeira vermelha 2 ficaria vigente de julho a outubro, voltando para amarela em novembro e dezembro. Já para a Thymos Energia, seria acionada bandeira vermelha 1 em setembro e outubro e bandeira amarela em novembro e dezembro.
