Neste domingo (1º), 117 drones foram usados para atacar alvos militares na Rússia Internacional, -agencia-reuters-, Drones, Guerra da Ucrânia, Rússia, Volodymyr Zelensky CNN Brasil
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, elogiou neste domingo (1º) o “brilhante” ataque de drones ucranianos lançado contra bases aéreas russas, dizendo que ele infligiu perdas tangíveis a Moscou.
“Uma operação brilhante foi conduzida em território inimigo, apenas contra alvos militares”, disse Zelensky em seu discurso em vídeo noturno, observando que a operação levou mais de um ano e meio para ser preparada.
O presidente observou que 117 drones foram usados para atacar as bases russas. “A Rússia teve perdas muito tangíveis, e com razão”, disse ele.
O ataque
O Ministério da Defesa da Rússia confirmou que a Ucrânia lançou ataques com drones contra aeródromos militares russos em cinco regiões neste domingo, causando incêndios em várias aeronaves.
Os ataques ocorreram nas regiões de Murmansk, Irkutsk, Ivanovo, Ryazan e Amur. De acordo com o ministério russo, as defesas aéreas repeliram os ataques em todas as regiões, exceto em duas.
“Nas regiões de Murmansk e Irkutsk, o lançamento de drones de uma área próxima a aeródromos resultou em incêndios em várias aeronaves“, informou a autoridade russa.
Os incêndios foram extintos e não houve vítimas. A Rússia deteve indivíduos suspeitos de envolvimento nos ataques.
A fonte ucraniana afirmou que a operação foi “extremamente complicada do ponto de vista logístico”, com os drones sendo transportados dentro de casas móveis de madeira que haviam sido levadas para a Rússia a bordo de caminhões.
“Os drones estavam escondidos sob os telhados das casas, que já estavam em caminhões. No momento certo, os telhados foram abertos remotamente e os drones voaram para atingir os bombardeiros russos”, contou.
Um vídeo supostamente de um dos ataques parece mostrar drones saindo de um caminhão, enquanto veículos passam por uma rodovia próxima. Outra imagem mostra o teto do caminhão no chão.
A fonte acrescentou que os envolvidos já estão de volta à Ucrânia.
