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O coordenador executivo geral das Seleções Masculinas da CBF, Rodrigo Caetano, abriu o jogo sobre os bastidores da negociação que trouxe Carlo Ancelotti para comandar a Seleção Brasileira.
Em entrevista ao CNN Esportes S/A, que vai ao ar neste domingo (1º), ele destacou o trabalho técnico por trás da contratação, os desafios internos e a importância de manter a estrutura profissional da CBF durante o período político conturbado da entidade.
“Eu acho que é justamente isso que comprova a necessidade de uma instituição como a CBF ter profissionais. Durante todo esse período de transição, da saída do ex-presidente para a chegada do novo, nós seguimos trabalhando normalmente, fazendo as nossas observações, constituindo também uma relação com o novo treinador. Passamos todo esse período abastecendo o Carlo Ancelotti com informações. Eu acho que é para isso que realmente a gente existe. Somos profissionais e completamente apartados de qualquer discussão política”, contou o dirigente.
“O valor de um profissional é justamente esse. Que as discussões e as questões políticas estejam no âmbito político e nós, profissionais, no âmbito profissional. Foi isso que a gente tentou fazer até aqui, transmitindo ao próprio Ancelotti a tranquilidade, tanto na antiga gestão como na nova, de que todos os compromissos assumidos seriam cumpridos”.
Rodrigo revelou que, ao lado de Juan, coordenador técnico da seleção, viajou até Madrid para explicar a Ancelotti como funcionava os processos no Brasil, incluindo a lista de convocação, e detalhar o projeto esportivo.
O dirigente reconheceu que seria necessário acelerar a adaptação do treinador italiano ao contexto de uma seleção nacional, algo bem diferente do dia a dia de clubes.
“O Carlo foi a vida inteira um técnico extremamente vitorioso em clubes, mas tem muitas dinâmicas distintas entre clube e seleção. Então nós tínhamos que acelerar esse período, diminuir esse gap entre ele se apresentar no Brasil. Acho que a gente conseguiu fazer isso, muito pela boa vontade dele em entender. As nossas reuniões foram proveitosas. Então o nosso trabalho foi esse”, explicou.
O dirigente relembrou como a vinda de Ancelotti foi um processo desafiador que demandou muito tempo e estratégia, mas o desfecho o chamando de “final feliz”.
“Eu acho que foi um final feliz”, começou. “Ele chegou de forma extremamente empolgada, motivada e, principalmente, entendendo a responsabilidade de treinar uma Seleção Brasileira. É um sonho dele na carreira — uma carreira extremamente vitoriosa — e, segundo ele, só faltava isso. Eu espero realmente que a gente tenha agora um ciclo que nos credencie a buscar essa sexta estrela no Mundial de 2026″, encerrou.
CNN Esportes S/A
Com Rodrigo Caetano, o CNN Esportes S/A chega à 97ª edição. Apresentado por João Vitor Xavier, o programa aborda os bastidores de um mercado que movimenta bilhões e é um dos mais lucrativos do mundo: o esporte.
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