Neste ano, 121 perderam a vida pela doença na capital paulista, de acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) São Paulo, Gripe, Influenza, Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) CNN Brasil
Entre janeiro e maio deste ano, a cidade de São Paulo registrou 121 mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causadas por influenza, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), obtidos a pedido da CNN. O número representa um aumento de 57,14% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 77 óbitos.
Os casos da doença também cresceram na cidade — nos primeiros meses foram registrados 1.368 casos — aumento de 39,17% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo os dados do órgão municipal.
No estado de São Paulo, 2.136 óbitos foram registrados por SRAG (por influenza e outras doenças respiratórias) até o mês de maio, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A redução é de 21,44%, em comparação com os primeiros cinco meses de 2024. O número de casos também teve redução a nível estadual, de cerca de 12,39%, com 24.695 casos neste ano.
Baixa adesão à vacina
O aumento de casos e mortes por influenza em São Paulo pode estar atrelado à baixa adesão à vacinação contra a doença, que está disponível para toda a população desde o final de maio.
Até a última sexta-feira (6), 2.079.916 doses da vacina contra a gripe foram aplicadas. A cobertura vacinal está em 39,15%, considerando a população contemplada na estratégia de rotina (pessoas com mais de 60 anos, crianças de 6 meses a menores de 6 anos e gestantes).
O percentual é pouco mais de um terço da meta de 90% de cobertura para este grupo. Por essa razão, a prefeitura de São Paulo iniciou nesta segunda-feira (9) ações de intensificação da vacinação contra a influenza em estações da CPTM, do Metrô e em terminais de ônibus.
Os de SRAG por influenza A e por Vírus Sincicial Respiratório (VSR) continuam aumentando no país, de acordo com o Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na quinta-feira (5).
A cidade de São Paulo está entre as 15 capitais que estão em alerta de risco ou alto risco com sinal de crescimento de SRAG a longo prazo, segundo o boletim. O estado também está em alerta.
