Condições climáticas tornaram resgate inviável e buscas foram temporariamente suspensas Nacional, Indonésia, Resgate, Vulcão CNN Brasil
As buscas pela brasileira Juliana Marins, de 24 anos, que sofreu um acidente durante uma trilha ao vulcão Rinjani, na Indonésia, foram interrompidas devido à piora das condições climáticas.
Natural de Niterói, Rio de Janeiro, Juliana escorregou e caiu a uma distância de cerca de 300 metros da trilha na madrugada de sábado (21). Ela segue desaparecida, segundo informações da irmã da jovem à CNN.
Inicialmente, a irmã de Juliana, Mariana Marins, havia confirmado que uma equipe de resgate havia localizado a jovem e entregue água e comida após mais de 17 horas de espera.
No entanto, esta informação foi desmentida posteriormente pela própria Mariana, que declarou que a equipe de resgate não conseguiu chegar até Juliana devido ao tamanho insuficiente das cordas e à baixa visibilidade. A família afirma que vídeos que supostamente mostravam o resgate chegando até ela foram “forjados”.
“Gostaríamos de uma atualização das reais informações e estamos preocupadas com a corrida contra o tempo para salvar Juliana. Nossa última esperança é o envio de um helicóptero para resgate” disse a irmã.
A CNN teve acesso a um vídeo que mostra a situação climática na região do vulcão. A neblina torna a visão de amplitude bastante difícil.
Veja vídeo
Relembre caso
Juliana, que desde fevereiro realiza um mochilão pela Ásia com uma empresa de turismo, já havia visitado países como Vietnã, Tailândia e Filipinas. Após a queda, ela não conseguia se levantar, movendo apenas os braços e olhando para cima.
Saiba quem é a brasileira que caiu na trilha de um vulcão na Indonésia
Cerca de três horas depois do acidente, um grupo de turistas percebeu a situação e entrou em contato com a família de Juliana pelas redes sociais, enviando a localização exata, fotos e vídeos. Imagens de drone também registraram a situação.
A embaixada chegou a informar que as equipes de resgate foram até o local onde a mochila de Juliana foi encontrada, mas não conseguiram alcançá-la devido a fatores climáticos, visibilidade e o terreno íngreme.
A região do vulcão é de difícil acesso, com muita neblina e sereno que deixam as pedras escorregadias, dificultando ainda mais o resgate. A neblina também fez com que Juliana escorregasse montanha abaixo ao longo do dia. Com Juliana desaparecida há mais de 36 horas, a família expressa que o envio de um helicóptero é a última esperança para o resgate.
A CNN tenta contato com o Itamaraty para uma atualização sobre as buscas. Em retorno, a instituição informou que “a operação de resgate segue em andamento”