Reunião foi marcada a pedido dos argentinos e terá caráter político; Com a China, Haddad deve discutir o Banco dos Brics e COP30 Macroeconomia, CNN Brasil Money, economia, Fernando Haddad, Ministro da Fazenda CNN Brasil
Em menos de cinco dias, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, terá reuniões com os ministros da Economia da Argentina, China e Rússia.
Haddad embarca para Buenos Aires nesta terça-feira (1º), onde participa da Cúpula do Mercosul. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lidera a comitiva brasileira.
Na capital, Haddad se encontrará com o ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo. Segundo fontes da Fazenda, a reunião foi marcada a pedido dos argentinos e terá um caráter mais político.
O presidente da Argentina, Javier Milei, é crítico de Lula e já chegou a chamar o presidente brasileiro de “corrupto” e “comunista”.
Ainda em Buenos Aires, haverá uma reunião entre ministros da Economia e presidentes dos bancos centrais dos países do Mercosul.
O encontro é considerado estratégico pelo governo brasileiro. Um dos temas esperados é o acordo Mercosul-União Europeia, que está em fase final de negociações.
Outro fator que aumenta o peso da reunião é a transição da presidência rotativa do bloco. O Brasil assume o comando do Mercosul em julho e ficará à frente até 31 de dezembro deste ano.
De Buenos Aires, Haddad segue para o Rio de Janeiro, onde participa da Cúpula dos Chefes de Estado dos Brics.
Na quinta-feira (3), Haddad terá encontros com o ministro das Finanças da China, Lan Fo’an, e com o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov.
Segundo fontes do governo, os principais temas da conversa com o representante chinês devem ser o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), conhecido como “Banco dos Brics”, e a COP30, que será realizada em novembro, em Belém.
Haddad também se reunirá com os ministros da Economia do Egito e dos Emirados Árabes Unidos, em um momento de ampliação das relações comerciais do Brasil com o Oriente Médio.
No sábado (5), haverá ainda uma reunião bilateral entre ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais dos países do Brics.
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