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Extinção dos jumentos no Brasil: entenda impactos de comércio predatório 

Última atualização: 1 de julho de 2025 19:26
Published 1 de julho de 2025
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Tornados obsoletos pela mecanização agrícola, os jumentos se tornaram presas de uma exploração predatória que pode acabar por exterminá-los do país  Tecnologia, Animais em extinção, Exportações, Nordeste CNN Brasil

Contents
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Classificada como um colapso da oferta por pressão externa, a crescente demanda chinesa pelo colágeno encontrado na pele dos jumentos está causando o declínio populacional localizado de uma espécie que, ironicamente, não enfrenta risco global de extinção.

Conhecido popularmente como jegue, o jumento brasileiro (Equus asinus) é um símbolo do semiárido nordestino e teve a popução reduzida em 94% entre 1999 e 2024, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Agrostat.

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Divulgados no site da organização The Donkey Sanctuary, os números são alarmantes: de 1,37 milhão de jumentos caiu para pouco mais de 78 mil indivíduos, configurando uma das maiores tragédias ambientais silenciosas do país.

Durante o 3° Workshop Internacional Jumentos do Brasil, realizado em Maceió nos dias 26, 27 e 28 de junho, foi lançada a campanha “Pare o Abate”, que busca mobilizar apoio para a aprovação de dois projetos de lei — no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa da Bahia — que propõem a proibição dos abates.

Entretanto, a demanda pelo ejiao — uma gelatina medicinal tradicional chinesa que movimenta bilhões de dólares — leva ao abate de 5,9 milhões de jumentos todos os anos ao redor do mundo, segundo o The Donkey Sanctuary. Os impactos econômicos, sociais e ambientais desse comércio são imensuráveis.

Impactos econômicos da extinção do jumento brasileiro


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Só três frigoríficos da Bahia têm licença para abater jumentos no Brasil • The Donkey Sanctuary/Divulgação

Atualmente, três frigoríficos têm licença do Serviço de Inspeção Federal (SIF) para abater jumentos no Brasil, todos na Bahia, estado que historicamente abrigava uma das maiores populações de jumentos no país. Cientistas e organizações conservacionistas afirmam que a atividade se tornou “insustentável”.

“Produzir jumento para abate não é rentável, é extrativismo mesmo”, explica o professor Escodro. O negócio se limita a capturar/abater os animais existentes na natureza ou em propriedades, extrair o colágeno (sem reposição) e simplesmente esgotar o “estoque” disponível.

Embora, tecnicamente, se possa falar em uma crise de superexploração com risco de esgotamento do recurso, no caso dos jegues a coisa é mais grave, porque, diferentemente de recursos minerais ou agrícolas, que podem ser repostos, a extinção de uma espécie representa uma perda irreversível.

A prática representa um verdadeiro “tiro no pé” para os próprios exportadores, que estão eliminando a fonte de sua matéria-prima. Além disso, o jumento brasileiro não é uma commodity, mas um ser vivo com ciclos reprodutivos longos que não dão conta de acompanhar o ritmo da matança demandada.

Ao não considerarem a capacidade de regeneração natural da população, os empresários do setor agem como caçadores predatórios. Diferentemente de uma fazenda de gado, onde há produção sustentável com manejo reprodutivo, no caso dos jumentos, o que se vê é um massacre da espécie no Brasil.

Consequências da exploração predatória dos jumentos e uma possível solução


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Pesquisadores revelam que os jumentos sofrem maus-tratos antes do abate • The Donkey Sanctuary/Divulgação

A mecanização agrícola contribuiu, em grande parte, para o desaparecimento dos jumentos. Tornados obsoletos para uso na agricultura, muitos desses animais foram abandonados nas estradas, tornando-se presa fácil do comércio ilegal de peles. Atualmente, pequenas populações sobrevivem em áreas isoladas.

O jumento sempre funcionou como uma espécie de tecnologia social essencial para comunidades sem tantos recursos, principalmente em regiões áridas onde o acesso à água e o transporte de cargas continuam sendo desafios. Sua extinção representa não apenas uma perda ambiental, mas o fim de um sistema socioeconômico milenar.

A devastação predatória e acelerada acrescenta mais um impacto à questão: o dos maus-tratos aos animais. Em um artigo publicado em maio deste ano na revista científica Animals, o professor Escodro e outros cinco pesquisadores relatam a análise de 104 animais destinados ao abate.

De acordo com a pesquisa, os parâmetros detectados “podem ser indicativos de desnutrição e inflamação sistêmica, mesmo que outros resultados laboratoriais não tenham mostrado sinais de doença”. Isso revela sofrimento dos animais antes do abate e potencial risco para os consumidores.

Dentro desse cenário desolador, uma possível boa notícia vem de uma pesquisa apoiada pelo Ministério do Meio Ambiente e pela Fundação Araucária do Paraná: o projeto “Colágeno de jumento por fermentação de precisão”, que propõe produzir proteínas animais via fermentação para substituir o colágeno de jumentos.

“É uma pesquisa que demanda alguns anos até que a tecnologia esteja pronta para industrialização”, ressalta a coordenadora do projeto, professora Carla Forte Maiolino Molento, da Universidade Federal do Paraná.

Consideradas extintas, antas voltam a ser vistas no Rio de Janeiro após 100 anos

 

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