O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), liberou nessa terça-feira (1º/7) cerca de R$ 41,7 milhões para os pagamentos dos programas Cartão Prato Cheio e DF Social.
A maior parte do valor, R$ 31,3 milhões, foi destinada ao Cartão Prato Cheio, benefício que oferece um crédito mensal de R$ 250 para a compra de alimentos.
O programa atende atualmente cerca de 130 mil famílias e, neste novo ciclo, 10.680 novos beneficiários foram incluídos.
Segundo o GDF, o ciclo do benefício foi recentemente ampliado de 12 para 18 parcelas mensais, o que dá às famílias maior estabilidade durante o período de recebimento.
Ao final do ciclo, os beneficiários são desligados automaticamente, abrindo espaço para novos atendimentos. No entanto, quem continuar em situação de insegurança alimentar poderá solicitar reintegração, desde que passe por nova avaliação social no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da região onde mora.
Já o programa DF Social, que garante uma transferência de R$ 150 mensais, recebeu um aporte de R$ 10.342.430 nesta rodada. Atualmente, 70 mil famílias recebem o benefício, que é voltado a núcleos com renda per capita de até meio salário mínimo, inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) e residentes no DF.
Não é necessário se inscrever diretamente no DF Social, já que as famílias que atendem aos critérios são incluídas automaticamente, seguindo critérios de priorização e disponibilidade orçamentária.
Nesta etapa, 292 famílias recém-incluídas abriram contas sociais digitais para receber os repasses.
Cartões e consulta de contemplados
A consulta dos novos beneficiários do Cartão Prato Cheio pode ser feita no site do GDF Social — basta inserir o nome completo do titular para verificar a elegibilidade e a agência do Banco de Brasília (BRB) onde o cartão poderá ser retirado. O cidadão deve apresentar documento oficial com foto e CPF para ter acesso ao benefício.
De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social do DF, Ana Paula Marra, os programas vêm amenizando o impacto da inflação sobre as famílias mais vulneráveis da capital.
“A alta nos preços dos alimentos tem pressionado os orçamentos. Tanto o Cartão Prato Cheio quanto o DF Social dão uma folga no orçamento mensal dessas pessoas, contribuindo para que tenham mais condições de colocar comida na mesa ou pagar uma conta”, afirmou.
Os programas integram a estratégia do GDF de ampliar a proteção social e garantir segurança alimentar à população em maior risco social. O Cartão Prato Cheio, inclusive, acaba de completar cinco anos como política pública consolidada e terá seu valor reajustado de R$ 250 para R$ 280 nos próximos meses, conforme anunciado anteriormente.
Com informações da Agência Brasília