O ministro da Saúde destaca execução recorde de emendas e luta pela manutenção dos recursos, mesmo diante de possível frustração de receitas Política, -transcricao-de-videos-, Alexandre Padilha, economia, emendas parlamentares, Lula, Ministério da Saúde, politica, saude, STF CNN Brasil
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou em entrevista à CNN que está empenhado em proteger o orçamento da pasta. A declaração foi feita em meio à preocupação com os possíveis impactos orçamentários decorrentes da recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a desoneração da folha de pagamento.
Padilha destacou o recorde de execução das emendas parlamentares pelo Ministério da Saúde, ressaltando o alinhamento dessas emendas com os projetos prioritários da pasta. “As emendas têm se alinhado cada vez mais com os projetos prioritários do Ministério da Saúde. Vários recursos foram destinados ao programa Mais Especialistas, com o objetivo de reduzir o tempo de espera por cirurgias e exames, e vamos continuar trabalhando em relação a isso. Realizamos e executamos em tempo recorde, porque o orçamento demorou muito para ser aprovado este ano.”, explicou.
“O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sempre protegeu a área da saúde, e nós vamos sempre lutar para que o orçamento seja protegido. Acredito que o Congresso Nacional tem essa sensibilidade também. O que eu acho importante compreender, é que o presidente quer reduzir os impostos para 99% da população ampliando os recursos para saúde e educação.”, acrescentou Padilha.
O ministro também abordou a relação entre as políticas fiscais do governo e os investimentos em saúde. Segundo ele, a intenção do governo é reduzir a carga tributária para 99% da população, ao mesmo tempo, em que busca ampliar os recursos para áreas essenciais como saúde e educação.
Como exemplo prático dessa política, Padilha citou a recente incorporação de um medicamento contraceptivo ao Sistema Único de Saúde (SUS). “Acabamos de anunciar a incorporação de um medicamento muito importante para as mulheres, voltado à prevenção da gravidez. Se uma mulher fosse a uma clínica particular, pagaria entre R$ 2 mil e R$ 5 mil por esse medicamento. Agora, ele está disponível no SUS”, afirmou.
Padilha concluiu reforçando a importância do debate sobre uma contribuição fiscal justa entre os diferentes setores da sociedade, de modo a manter e ampliar os investimentos públicos em saúde e garantir o acesso da população a tratamentos e medicamentos de alto custo por meio do SUS.