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Clínica do DF é acusada de maus-tratos: “É 100% cultura manicomial”

Última atualização: 20 de julho de 2025 02:38
Published 20 de julho de 2025
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O desaparecimento de duas jovens – posteriormente encontradas – que fugiram de uma clínica de reabilitação do Distrito Federal levantou denúncias de pacientes e responsáveis a respeito do tratamento do local.

Contents
Tratamento manicomialLeia tambémLenacapavir: entenda o diferencial do tratamento para prevenir o HIVCisto no ovário: veja os riscos, diagnóstico e tratamentoDoença de Crohn: conheça causas e tratamentos da enfermidadeNegligência com os pacientes e familiares

O lugar se trata da Clínica Recanto, localizada em Brazlândia, mas você pode conhecê-la por outro nome: Instituto de Psiquiatria e Orientação Psicossocial. Afinal, são dois CNPJs diferentes, mas com o mesmo endereço e atividades exercidas.

A clínica é responsável por prestar atividades de assistência psicossocial e realizar tratamentos de recuperação para dependentes químicos e pacientes com transtornos psicológicos.

O valor mensal da internação ultrapassa os R$ 19 mil, contendo um pacote que diz incluir despesas como alimentação, psiquiatras, psicólogos, clínicos, cuidados de enfermagem e medicações específicas para o tratamento.

Além disso, a clínica surpreende com a quantidade de convênios que cobrem o local. Ao todo, são 40 convênios que realizam a cobertura do tratamento do local, com a maioria sendo planos de sáude vinculado a tribunais e forças militares.

Em seu site, citam que cada paciente recebe um tratamento diferenciado, “somado a um ambiente agradável, equipe especializada, alimentação balanceada e reinserção social”. Contudo, as pessoas envolvidas no tratamento da clínica relatam uma experiência totalmente contrária ao serviço oferecido.

Tratamento manicomial

Um paciente, identificado como Matheus, relatou experiências perturbadoras de como os tratamentos dos pacientes da clínica eram feitos. Um deles é o uso indiscriminado de medicações que, de acordo com ele, eram feitas para “reorganizar os pensamentos”.

“É 100% cultura manicomial. Se acontecer algum conflito lá e você não aceitar tomar a medicação, vai na força. Se necessário junta um monte de funcionários para te segurar e amarrar. Todo paciente tem prescrito o mesmo medicamento de contenção, que é uma mistura de Hadol e Fernergan. Isso derruba qualquer um. Já aconteceu de pessoas terem reação ao medicamento e convulsionar”, disse o analista e desenvolvedor de sistemas.

Uma outra forma que a clínica usa para conter os pacientes é uma prática que eles denominam de “acolhimento”. Segundo o ex-paciente, este tratamento funciona como uma espécie de castigo, em que são levados a uma sala de espaço pequeno; com uma área aberta minúscula; isolada da clínica; e com um técnico vigiando a todo tempo.

“Lá você fica sozinho. Eles tiram até mesmo a autonomia da pessoa de servir a própria comida. Não há nada para fazer, você apenas passa o dia inteiro em estado ocioso e o psicólogo responsável por você esquece da sua existência lá dentro”, acrescentou.

Ainda segundo ele, no ano passado, como protesto a sala de punição destinada aos pacientes, os internos chegaram a causar propositalmente um curto-circuito que ocasionou um incêndio no local.

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Os motivos que ocasionam os pacientes a serem encaminhados para o “acolhimento” são baseados em discussões ou desentendimentos, seja com outros pacientes ou funcionários. Entretanto, relatos demonstram abusos e ameaças realizadas por parte dos “apoios” da clínica para desestabilizar os pacientes.

“Já discuti várias vezes com muitos funcionários. Um deles inclusive chegou a me chamar de pau no c#. É um estresss tão grande, que a gente que deveria ficar estável, ficamos instáveis”, explicou Matheus.

“Um funcionário caminhou para bater na meu filho e ele retrucou dizendo: ‘você vai me bater?’ e o funcionário respondeu que não tinha medo de pai, nem de mãe, nem de ninguém e completou dizendo ‘se for preciso eu te meto pau”, contou Fabiana, uma responsável que já teve seu filho internado na clínica.

Ao consultar o nome da clínica em processos registrados no Tribunal da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) é possível até mesmo identificar um caso de indenização no valor de R$ 5 mil – por danos morais – a um ex-paciente que foi agredido por um dos funcionários.

No processo, detalha que a esposa de um paciente ex-militar foi buscá-lo para uma perícia no Exército e identificou lesões nas pernas, nádegas e pulsos. De acordo com o relato do autor, profissionais da clínica o “amarraram e desferiram diversos chutes na região da coxa e nádegas”. Ele ainda menciona ter poucas lembranças durante sua internação, possivelmente devido à alta dosagem das medicações.

Além disso, relatos de outras pessoas em postagens da clínica, do desparecimento das jovens e até em avaliação do local no Google – com nota 2,2 -, demonstra também o cenário da “cultura manicomial”.

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Prints em redes sociais demonstram o cenário avaliado da clínica por ex-pacientes

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Reprodução

Negligência com os pacientes e familiares

Somado ao tratamento manicomial praticado pela clínica, uma outra forte reclamação atribuída ao local é a negligência de outros fatores relacionados à segurança no tratamento dos pacientes. Segundo relatos, as denúncias principais são:

  • Falta de monitoramento: não há vigias, nem plantonistas e muito menos câmeras que funcionem;
  • Omissão de informações aos responsáveis: familiares que buscam atualizações sobre o tratamento dificilmente são respondidos e, quando optam por ligar, é definido um tempo curto e cronometrado para os parentes conseguirem conversar com paciente;
  • Entrada de drogas: sem o monitoramento necessário, há a comercialização de entorpecentes no local. O ex-paciente cita, inclusive, que uma vez chegou a questionar sobre essa entrada de drogas na clínica e o responderam que “se até no presídio entra droga, por que não entraria lá”.

“O local não possui monitoramento. Eles nos informam que há plantonista e vigilância 24 horas, mas a verdade é que não tem segurança alguma, nem mesmo um alarme”, relatou Lídia, uma responsável que já teve um familiar seu como paciente da clínica.

O Metrópoles tentou contato com a Clínica Recanto para que pudesse prestar um parecer sobre as alegações, mas não houve resposta. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.

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