Autoridade do Departamento de Justiça se encontra com ex-namorada e cúmplice de magnata Internacional, Donald Trump, Estados Unidos, Jeffrey Epstein, MAGA CNN Brasil
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump tem lutado para conter reações negativas à decisão do governo de não divulgar mais documentos relacionados ao escândalo de abuso sexual do magnata Jeffrey Epstein.
A medida enfureceu parte da base do movimento MAGA (Make America Great Again) e colocou o presidente em conflito com alguns de seus apoiadores mais fervorosos.
A Casa Branca criticou o foco nos arquivos do caso Epstein, argumentando que isso desvia a atenção das conquistas do governo e ajuda os democratas nos esforços para prejudicar o presidente.
Trump supostamente citado em documentos
Quando a procuradora-geral Pam Bondi informou Trump em maio sobre a revisão do Departamento de Justiça dos documentos relacionados ao caso Jeffrey Epstein, ela o alertou que seu nome aparecia nos arquivos, fontes disseram à CNN.
As fontes familiarizadas com a revisão disseram que os arquivos incluíam várias alegações infundadas que o Departamento de Justiça considerou não serem confiáveis, incluindo aquelas relacionadas a Trump. Não ficou claro em que contexto o nome de Trump apareceu nos documentos.
Na Casa Branca, autoridades ficaram indignadas com o fato de Bondi não ter retirado o nome de Trump de materiais públicos contidos em pastas de Epstein distribuídas a influenciadores em fevereiro, disseram as fontes. Sua falha em proteger o presidente durante o episódio tem sido um antigo ponto de discórdia entre o Departamento de Justiça e a Casa Branca.
Pressão na Câmara
Em uma ação surpreendente, uma subcomissão de Supervisão da Câmara votou para intimar o Departamento de Justiça sobre os arquivos relacionados a Epstein. A votação de quarta-feira (23) foi um desafio por parte de alguns republicanos contra o presidente da Câmara, Mike Johnson — que tenta conter a pressão para a divulgação dos documentos.
A intimação exige que os arquivos de Epstein em posse do Departamento de Justiça sejam fornecidos ao Congresso, mas que os nomes das vítimas sejam omitidos. Também exige comunicações entre ex-funcionários de Joe Biden e o Departamento de Justiça relacionadas ao caso Epstein, além de depoimentos de algumas figuras importantes, incluindo Bill e Hillary Clinton e o ex-diretor do FBI, James Comey.
Reunião com cúmplice de Epstein
O procurador-geral adjunto Todd Blanche deve se encontrar com Ghislaine Maxwell nesta quinta-feira (24), disseram duas pessoas familiarizadas com a reunião à CNN. Maxwell é ex-namorada de Epstein e foi condenada por envolvimento em um esquema para aliciar e abusar sexualmente de menores.
A reunião ocorre depois que o Departamento de Justiça disse no início desta semana que havia entrado em contato com o ex-namorada de Epstein. O procurador-geral adjunto disse em uma declaração na terça-feira (22) que se “Ghislane Maxwell tiver informações sobre alguém que cometeu crimes contra vítimas, o FBI e o Departamento de Justiça ouvirão o que ela tem a dizer”.