No remake, personagem é interpretado pelo ator Matheus Nachtergaele, mas foi vivido por Pedro Paulo Rangel na versão original exibida pela Globo em 1988 Entretenimento, #CNNPop, Matheus Nachtergaele, Novelas, Vale Tudo CNN Brasil
Em 1988, o público de “Vale Tudo” conheceu o desfecho da história do personagem Poliana, vivido na época pelo ator Pedro Paulo Rangel. Carismático, ele é dono de um botequim na Vila Isabel, conhecido por seu otimismo e bom humor. No remake, no ar na TV Globo, Poliana é interpretado por Matheus Nachtergaele.
Ele se torna um amigo e sócio de Raquel, interpretada antes por Regina Duarte e agora por Taís Araújo. Uma das grandes mudanças em relação à obra original, é que o personagem agora se descreve como uma pessoa assexual, diferentemente do século passado, em que não se citava a orientação dele no folhetim.
Apesar de trazer a essência da obra de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, o remake passou por alterações — de tecnológicas até morais e comportamentais — a fim de refletir os novos tempos e as transformações sociais que ocorreram nas últimas décadas.
A nova autora, Manuela Dias, já mudou o rumo de vários personagens e pode ser que Poliana tenha um desfecho completamente diferente do retratado décadas atrás.
O que acontece com Poliana no final de “Vale Tudo”?
Em 1988, Poliana encerrava a trama ao lado de Íris (Cristina Galvão). O dono de bar ainda se transforma em um empresário de sucesso ao lado de Raquel, abrindo uma cozinha industrial, a Paladar.
Ele se declara à amada no penúltimo episódio de “Vale Tudo”. “Estava engasgado, tinha meses que eu não conseguia falar”. Em seguida, faz um pedido inesperado: “Você quer casar comigo e ser mãe dos meus filhos?”.
“Você me pegou de surpresa, não tenho nenhuma resposta de imediato”, responde ela. Poliana, então, diz que pode esperar pelo tempo em que íris se sentirá pronta.
Já no capítulo final, Íris conversa com a avó sobre a possibilidade de casar com Poliana, que a convence a aceitar o pedido. Poucas cenas depois, aparecem cenas do casamento entre os dois.
A última cena de Poliana é com Íris, enquanto ela carrega o filho recém-nascido dos dois.
Outro ponto relevante do roteiro de 1988 é que Poliana não foi o assassina de Odete Roitman, o que pode mudar a história da personagem caso ele tenha envolvimento no assassinato dela na nova versão.
Aguinaldo Silva revela segredo para escrever “Vale Tudo” de 1988
