Contratos que foram prorrogados antecipadamente, em dezembro de 2020, até 2057, permanecem vigentes Negócios, CNN Brasil Money, Concessões, Investimentos, Vale CNN Brasil
A Vale afirmou nesta quinta-feira (28) que não houve um consenso com a Agência Nacional de Transportes Terrestres e a União dentro do prazo estabelecido para a repactuação dos contratos de concessão da Estrada de Ferro Carajás e da Estrada de Ferro Vitória a Minas.
Dessa forma, os contratos que foram prorrogados antecipadamente, em dezembro de 2020, até 2057, permanecem vigentes.
“A Vale permanece comprometida com as bases gerais para a repactuação estabelecidas no acordo celebrado em 30 de dezembro de 2024”, acrescentou a companhia, em fato relevante ao mercado.
Sob as bases gerais da repactuação, a Vale havia se comprometido com um aporte global máximo de cerca de R$ 11 bilhões, segundo informou a companhia na ocasião, a título da revisão de levantamento da base de ativos das concessões, da otimização de obrigações contratuais e do replanejamento de investimentos.
A repactuação ocorre após o governo de Luiz Inácio Lula da Silva ter questionado a prorrogação antecipada dos contratos, que ocorreu durante o governo anterior de Jair Bolsonaro.
Integrantes do atual governo afirmaram em declarações anteriores que a Vale, ao fazer acordo com o governo anterior, recebeu descontos quase integrais nas outorgas por ativos ainda não amortizados, já que as concessões não tinham se encerrado.
Procurado nesta quinta-feira (28), o Ministério de Transportes não respondeu imediatamente a pedidos de comentários.
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