José Luiz Nogueira, da seccional de Osasco, não descarta desavenças anteriores entre a vítima e o autor do crime
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Em entrevista à CNN, o delegado José Luiz Nogueira, da Seccional de Osasco, comentou o assassinato do secretário-adjunto de segurança, Adilson Moreira, por um Guarda Civil Municipal (GCM) na última segunda-feira (6).
De acordo com investigações preliminares da Polícia, o guarda civil se revoltou ao saber que retornaria às funções da Guarda Civil Metropolitana (GCM), o que teria motivado uma discussão.
O autor do crime, identificado como Henrique Marival de Sousa, foi preso em flagrante.
“Estamos investigando para entender por que ele fez isso e qual foi a motivação para um fato tão grave”, afirmou o delegado.
Investigação em andamento
Nesta terça-feira (7), a polícia ouvirá testemunhas que estavam presentes na Prefeitura de Osasco no início da reunião onde o crime ocorreu.
O objetivo é esclarecer o que desencadeou a discussão e levou ao desfecho inesperado.
Uma das hipóteses iniciais é que a discussão tenha sido motivada por uma troca na escala de trabalho, algo considerado como “banal” pelo delegado.
No entanto, Nogueira ressaltou que estão sendo investigadas outras possibilidades, incluindo possíveis desavenças anteriores entre a vítima e o autor do crime.
O delegado também mencionou que estão analisando se houve algum histórico de comportamento violento por parte do GCM, conforme sugerido por algumas fontes.
“Tudo isso está sendo apurado e estudado, para saber se esse foi o estopim ou se ele estava em surto”, explicou Nogueira.
Próximos passos
Após se entregar à polícia, o autor do crime passou por audiência de custódia.
A prisão em flagrante foi homologada e convertida em prisão preventiva a pedido do Ministério Público.
O acusado foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Osasco, onde permanecerá à disposição da justiça.
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