Homem foi sentenciado por abuso sexual e estupro de vulnerável contra menores de idade; ele era procurado há cerca de um mês Brasil, -agencia-cnn-, brasileiro, Crimes sexuais, Paraguai, PF (Polícia Federal) CNN Brasil
A PF (Polícia Federal) prendeu, na última quarta-feira (10), um brasileiro condenado a mais de 56 anos de prisão por crimes sexuais contra crianças e adolescentes. A prisão ocorreu na cidade de Katuete, Departamento de Canindeyú, a cerca de 200 km de Ciudad del Este, fronteira entre Paraguai e Brasil.
O homem havia recebido a sentença pela 2ª Vara da Comarca de Ibirama, cidade de Santa Catarina, pelos crimes de abuso sexual e estupro de vulnerável. De acordo com a corporação, ele estava foragido e já era procurado há pouco mais um mês.
Após ser detido, o brasileiro condenado foi entregue à Polícia Federal na aduana da Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu, no Paraná.
Em seguida, o homem foi levado à Delegacia da PF, onde a Justiça foi informada e ele passou a cumprir a pena.
A operação foi feita com o apoio de outras forças de segurança, como a Polícia Militar e a Polícia Civil de Santa Catarina, além da Polícia Nacional do Paraguai. A ação faz parte do Comando Tripartite, um mecanismo de cooperação policial internacional que existe entre Brasil, Argentina e Paraguai desde 1996.
Outo brasileiro preso na Bolívia
A Polícia Nacional boliviana e a Polícia Federal brasileira prenderam em Santa Cruz de la Sierra, Bolívia, na noite desta quarta-feira (10), um foragido da Justiça brasileira ligado à maior facção criminosa do Rio Grande do Sul. Ele estava foragido desde 2024 pela morte de um fotógrafo gaúcho.
Juliano Biron da Silva, o “Biron”, utilizava documento falso para permanecer no país vizinho e tinha quatro mandados de prisão em aberto, além de estar na Difusão Vermelha da Interpol, procurado em 196 países.
Biron foi condenado a 20 anos e oito meses de prisão pelo assassinato do fotógrafo José Gustavo Bertuol Gargioni, de 22 anos, em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Segundo a polícia gaúcha, o jovem fotógrafo foi torturado e morto a tiros em julho de 2015, na Praia de Paquetá. Segundo a sentença, o crime foi cometido por ciúmes.
De acordo com a PF, ele já havia sido alvo de medidas de sequestro de bens no Brasil, avaliados em mais de R$ 120 milhões.
O preso foi expulso da Bolívia para Corumbá (MS) e será encaminhado para penitenciária no Rio Grande do Sul, onde cumprirá sua pena.
A expulsão de integrantes de facções criminosas para o Brasil é uma prática que vem sendo adotada pelas autoridades bolivianas e paraguaias.
A identificação foi possível a partir de informações repassadas pela Polícia Federal, por meio do Centro de Cooperação Policial Internacional no Rio de Janeiro (CCPI-RJ) e do oficial de ligação da PF na Bolívia.
A CNN busca a defesa do preso. O espaço segue aberto.
*Sob supervisão de Carolina Figueiredo