Representante do executivo estadual do Rio Grande do Sul avaliou que aquele que quiser se lançar como “o nome da centro-direita”, não poderá adotar o discurso “nós contra eles” Política, -agencia-cnn-, cenário político em 2026, Eduardo Leite, Tarcísio de Freitas CNN Brasil
Ao ser questionado sobre uma eventual candidatura à Presidência pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), afirmou que aquele que ocupa o posto de executivo estadual em São Paulo sempre é “presidenciável”.
“O governador de São Paulo sempre será um presidenciável, então o governador é presidenciável nesse momento, é presidenciável na próxima eleição, o governador de São Paulo sempre estará sendo, pelo tamanho, pelo porte, pela cobertura da mídia, né? Que se debruça sobre os olhares de São Paulo”, disse Leite em conversa com jornalistas nesta sexta-feira (26).
Tarcísio de Freitas tem sido um dos cotados para substituir o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível e preso em regime domiciliar, na disputa eleitoral de 2026. Ele, no entanto, nunca confirmou, pelo contrário, em todas as oportunidades, reafirma o seu objetivo pela reeleição no estado.
Ao trocar de partido, em maio deste ano, Eduardo Leite se colocou à disposição de concorrer pela Presidência, alegando ter aspiração e “disposição” para tal.
Em seu entender, no entanto, Tarcísio pode sim ser “um nome”, visto a “relevância eleitoral que tem”, mas ponderou que o “exercício de prospectar cenários tem muitos fatores envolvidos”.
“Tem muitas coisas interferindo no cenário político eleitoral que nos impossibilita de fazer um exercício de projeção do que vai acontecer efetivamente nas eleições, a gente tem que ter paciência”, disse.
Segundo o governador, aquele que quiser se lançar como o candidato da “centro-direita”, não pode adotar o discurso de “nós contra eles”, justificando que é preciso pacificar o país.
“O governador Tarcísio, ou seja quem for, nessa polarização, se realmente desejar ganhar a eleição, não basta tentar cooptar o centro, tem que fazer gestos, né? E gestos com compromissos de razoabilidade, sensatez, se fizer discurso de nós contra eles não é centro, não está fazendo gesto para o centro na minha visão”, completou.

