Em análise sobre conversa entre Lula e Donald Trump, Roberto Azevêdo destaca tom positivo do diálogo, mas alerta para possível dimensão política na escolha do interlocutor Internacional, -transcricao-de-videos-, Comércio exterior, economia, Estados Unidos, William Waack, ww CNN Brasil
A indicação de Marco Rubio, secretário de Estado, como interlocutor nas negociações comerciais entre Brasil e Estados Unidos emerge como único ponto potencialmente negativo em meio aos sinais positivos de aproximação entre os dois países, segundo Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da OMC, no WW.
Azevêdo revelou que, em visita anterior a Washington com a delegação da CNI, foi informado de que as negociações com outros países eram conduzidas pelos Departamentos de Comércio e do Tesouro. Por isso, a escolha de Marco Rubio para liderar as tratativas levanta questionamentos.
No caso específico do Brasil, o Departamento de Estado assumia a liderança devido à forte dimensão política envolvida nas tratativas. A nomeação de Rubio pode indicar a manutenção dessa abordagem mais política nas negociações, embora seja necessário aguardar o desenvolvimento das conversas para uma avaliação mais precisa.
Lado positivo
A ligação entre o presidente Lula (PT) e Donald Trump que aconteceu nesta segunda-feira (6) rendeu uma conversa de 30 minutos, marcando uma importante retomada do diálogo bilateral que estava completamente paralisado. “30 minutos é melhor do que 30 segundos”, disse Azevêdo.
O tom da conversa foi destacadamente positivo, com Trump manifestando-se de forma descontraída nas redes sociais e sinalizando possíveis encontros presenciais futuros tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.
