Visita ocorre seis meses após presidente dos Estados Unidos ter feito um exame físico extensivo Internacional, Donald Trump, Estados Unidos, exames CNN Brasil
Donald Trump foi a um hospital militar perto de Washington nesta sexta-feira (10) para um exame de rotina. De toda forma, isso reaquece a discussão sobre a vitalidade do presidente dos Estados Unidos, que tem 79 anos.
Trump é a pessoa mais velha a assumir a Presidência dos EUA. No cargo, o republicano tem mantido uma agenda de alto ritmo e uma predileção por carne vermelha.
No domingo (12), ele planeja viajar para o Oriente Médio depois de intermediar um acordo de cessar-fogo para a Faixa de Gaza.
Ainda assim, a saúde de Trump tem sido um foco de atenção um ano depois que Joe Biden desistiu de sua candidatura à reeleição em meio a perguntas sobre sua aptidão para o cargo.
Trump tentou deixar claro um contraste com Biden durante a campanha presidencial do ano passado, apresentando-se como mais jovem e em forma.
Para o check-up, o republicano foi ao Walter Reed National Military Medical Center, um hospital em Bethesda, em Maryland, que há muito tempo atende presidentes. Também estava prevista reunião e comentários com soldados.
A visita ocorre apenas seis meses depois de ele ter feito um exame físico extensivo.
“Fisicamente, me sinto muito bem; mentalmente, me sinto muito bem”, disse Trump aos repórteres na quinta-feira (9), acrescentando que se tratava de uma “visita semestral” ao médico.
“Gosto de fazer exames. Sempre cedo. Sempre chego cedo”, adicionou.
Histórico de saúde de Trump
Um memorando divulgado pela Casa Branca após o exame de abril dizia que Trump tinha 1,90 metro de altura, 102 kg e o colesterol alto bem controlado. O documento elogiava a robustez de Trump e seu jogo de golfe.
Em julho, a Casa Branca revelou que o presidente estava com inchaço na parte inferior das pernas e hematomas na mão direita, depois que fotografias mostraram o presidente com os tornozelos inchados e maquiagem cobrindo a parte afetada da mão.
O médico de Trump, Sean Barbabella, disse em uma carta divulgada pelo governo na época que os testes confirmaram que o problema nas pernas era devido a “insuficiência venosa crônica”, uma condição benigna e comum, especialmente em pessoas com mais de 70 anos de idade.
O médico ressaltou que o hematoma na mão de Trump era consistente com uma pequena irritação nos tecidos moles causada pelo aperto de mão frequente e pelo uso de aspirina, que o presidente toma como parte de um “regime padrão de prevenção cardiovascular”.
Desde então, a Casa Branca tem minimizado as preocupações com a saúde de Trump, sem detalhar como o problema da perna está sendo tratado.
Em 2020, durante seu primeiro mandato, a Casa Branca forneceu avaliações contraditórias e pouco transparentes sobre a saúde do empresário após ele contrair Covid-19.