By using this site, you agree to the Privacy Policy and Terms of Use.
Aceitar
Portal Nação®Portal Nação®Portal Nação®
Notification Mostrar mais
Font ResizerAa
  • Início
Lendo: 1ª Turma do STF forma maioria para absolver general e condenar kids pretos e agente da PF
Compartilhe
Font ResizerAa
Portal Nação®Portal Nação®
  • Notícias
  • Esporte
  • TV Nação
  • Entretenimento
  • Ciência
  • Tecnologia
  • Acesso
Search
  • Início
Siga nas redes
Portal Nação® > Noticias > outros > 1ª Turma do STF forma maioria para absolver general e condenar kids pretos e agente da PF
outros

1ª Turma do STF forma maioria para absolver general e condenar kids pretos e agente da PF

Última atualização: 18 de novembro de 2025 15:50
Published 18 de novembro de 2025
Compartilhe
Compartilhe

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para condenar 8 militares membros das Forças Especiais, os chamados “kids pretos” e um policial federal por tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022 de modo a manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder. Os magistrados também votaram pela absolvição do general Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira por falta de provas – a primeira desde o início dos julgamentos da trama golpista. Ainda falta a dosimetria das penas.

A maioria acompanhou o relator, ministro Alexandre de Moraes. Já votaram Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. Falta apenas o voto do ministro Flávio Dino, presidente da 1ª Turma. O colegiado está apenas com quatro magistrados por conta da transferência do ministro Luiz Fux para a 2ª Turma.

Conheça o JOTA PRO Poder, plataforma de monitoramento que oferece transparência e previsibilidade para empresas

Até o momento já foram julgados e condenados pelo STF 24 réus por tentativa de golpe de Estado, entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro e militares da alta cúpula, como o general Augusto Heleno e o general Braga Netto e agora os “kids pretos”.

Dos oito militares condenados, seis responderão integralmente pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe, dano qualificado pela violência e grave ameaça, contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

Outros dois, o tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Júnior e o coronel Márcio Nunes de Resende Júnior foram condenados em crimes de menor potencial ofensivo – o de incitação e animosidade contra as Forças Armas e associação criminosa. Caso haja confissão desses dois réus, a Corte autoriza o oferecimento do Acordo de Não-Persecução Penal pelo Ministério Público.

Quanto à absolvição do general Theophilo, os ministros entenderam que as duas únicas provas contra o militar vieram da colaboração de Mauro Cid e de mensagens apreendidas no celular dele. Segundo a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR), após a negativa do comandante do Exército, Freire Gomes, de aderir ao golpe, o ex-presidente Jair Bolsonaro teria se reunido com Theophilo para pedir apoio, uma vez que ele era responsável pelo Comando de Operações Terrestres. No entanto, tanto o militar quanto Bolsonaro negaram conversa com teor golpista em depoimentos no STF.

Dessa forma, na avaliação do relator, ministro Alexandre de Moraes, não havia provas. “Em que pese fortes indícios ao réu, entendo que não seja possível condená-lo por duas provas produzidas pelo colaborador premiado sem outra comprovação”. O magistrado lembrou que existe jurisprudência pacífica que, em se existindo dúvida razoável, a dúvida deve favorecer o réu.

Contudo, Moraes defendeu que “as provas são fartas” de que os militares condenados agiram para romper com a ruptura institucional e que foram cooptados pelo núcleo crucial liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, militares e civis do alto escalão – já condenados pela Corte. Os demais ministros acompanharam o raciocínio.

Os réus do núcleo militar são acusados pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, de serem os responsáveis pelas “iniciativas mais violentas” da organização criminosa e que a partir de seus conhecimentos táticos especiais buscaram operacionalizar o caos social e a neutralização de autoridades centrais do regime democrático, a fim de garantir a decretação de medidas excepcionais.

De acordo com a denúncia, o grupo tentou executar o plano golpista, como possível sequestro e morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes. Esse grupo teria planejado e tentado executar o Plano Punhal Verde e Amarelo e o plano Copa 2022. O único civil é o agente da Polícia Federal, Wladimir Matos Soares, responsável pela segurança de Lula durante a transição. O grupo também usava grupos de mensagens para tentar influenciar o golpe e contra as instituições democráticas.

Para a maioria dos ministros, o grupo tinha intenção consciente de tentar um golpe de estado e as ações só não seguiram pela falta de adesão dos comandantes das Forças Armadas à proposta do ex-presidente e seus aliados.

Inclusive, o objetivo do grupo era conseguir maior adesão do alto comando à manutenção de Jair Bolsonaro do poder, mesmo depois dele perder as eleições. Rebatendo o argumento dos advogados dos réus de que os Forças Especiais não teriam poder para convencer os militares mais graduados, Moraes disse: “Defesas disseram que subordinados não exercem influência. Não é verdade. Eles não exercem poder, mas influência, sim”.

Em seu voto, Moraes justificou que o grupo realizou “atos concretos” para a “manutenção a todo e qualquer custo no poder”, disse. Essa declaração é uma resposta às defesas que alegaram crime impossível uma vez que a ruptura democrática e os atos contra o ministro, Lula e Alckmin não chegaram a acontecer.

Durante o voto, o ministro reforçou que o Supremo não está julgando a tentativa de homicídio contra ele, Lula e Alckmin, e isso é uma desinformação para deslegitimar o julgamento. “Se estivéssemos, eu não poderia participar do julgamento”.

Moraes ressaltou que o Supremo “já reconheceu a existência de uma organização criminosa armada atentatória contra o estado democrático de direito” nos julgamentos do 8 de janeiro e na condenação de outros núcleos, como o do ex-presidente Jair Bolsonaro. Assim como preliminares como competência do STF, validade da colaboração premiada e impedimento de ministros já foram superados.

Quanto à queixa relacionada ao impedimento do uso de farda nos atos processuais, voltou a dizer que “não é o Exército ou as Forças Armadas que estão sendo julgados”.

Assine gratuitamente a newsletter Últimas Notícias do JOTA e receba as principais notícias jurídicas e políticas do dia no seu email

Durante o seu voto, a ministra Cármen Lúcia lembrou dos golpes vividos pelo Brasil em sua história, como o golpe de 1964, e disse que a história brasileira tem muitos exemplos de rupturas democráticas que surgiram nas bases militares e não na cúpula.

Em resposta às defesas dos réus de que eles nem estavam em Brasília nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro e, portanto, não poderia ser responsabilizados, a ministra lembrou que a tentativa de golpe “não é retrato de momento, é um filme”. Para ela, a chamada “Festa da Selma” [nome do 8 de janeiro] não foi um encontro fortuito.

Moraes votou para condenar integralmente:

  • Bernardo Romão Correa Netto (coronel do Exército)
  • Fabrício Moreira de Bastos (coronel)
  • Hélio Ferreira Lima (tenente-coronel)
  • Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel)
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel)
  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel);
  • Wladimir Matos Soares (agente da Polícia Federal)

Moraes votou por condenação mais branda:

  • Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel)
  • Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel)

Moraes votou pela absolvição:

  • Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira (general da reserva do Exército)

You Might Also Like

Autoridades discutem segurança pública em evento do JOTA

Eduardo Bolsonaro dispara contra STF e expõe tensão com Tarcísio e aliados

Fala de chanceler alemão sobre COP30 foi “soberba colonialista”, diz Boulos 

Escalação do Santos: Vojvoda terá força máxima para duelo com Mirassol 

Derrite deixa “recados” para governo em 5ª versão do PL Antifacção 

Compartilhe esse artigo
Facebook Twitter Email Print
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga o Portal Nação

Nas redes Sociais
FacebookLike
TwitterSiga nas redes
YoutubeSubscribe
TelegramSiga nas redes

Newsletter semanal

Assine nossa newsletter para receber nossos artigos mais recentes instantaneamente!

Notícias populares
outros

Imposto de Renda 2025: saiba qual o programa para declarar e onde baixar 

9 de março de 2025
Bolo envenenado: relembre a linha do tempo do caso 
Aliados de Bolsonaro enviam alerta ao STF sobre Eduardo
Presidente do Vasco, Pedrinho é alvo de protesto no Rio: “Pior da história” 
“Um Maluco no Golfe 2” chega ao streaming; saiba onde assistir 
- Publicidade -
Ad imageAd image
  • Avisos legais
  • Política de privacidade
  • Gerenciamento de Cookies
  • Termos e condições
  • Parceiros

Todas as últimas notícias do Portal Nação direto na sua caixa de entrada

Aqui no Portal Nação, acreditamos em criar os melhores produtos para a indústria que cruzam o melhor design de software, experiência do usuário e funcionalidade.

Nosso site armazena cookies no seu computador. Eles nos permitem lembrar de você e ajudam a personalizar sua experiência em nosso site.
Leia nossa política de privacidade para maiores infromações.

Copyright © 2023-2024 Portal Nação | Todos os Direitos Reservados

Orgulhosamente ❤️ por HubCloud © 2024. Todos os Direitos Reservados
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?