De início, o caso foi tratado como homicídio, e acerto de contas, pois Edilson acumulava pendências trabalhistas com seus funcionários
Este conteúdo foi originalmente publicado em Empresário é preso após matar morador de rua para forjar a própria morte no site CNN Brasil. Santa Catarina, -agencia-cnn-, Falsificação, Morte CNN Brasil
Um empresário de 41 anos foi preso na manhã desta sexta-feira (28) em Navegantes (SC) após, segundo a polícia, forjar a própria morte duas vezes, além de armar que estava sendo torturado.
Conforme a Polícia Civil, um homem de 38 anos, que já cumpriu penas por homicídio anteriormente, também foi preso. O homem estava envolvido no crime recebendo R$ 15 mil para ajudar.
O veículo do empresário, identificado como Edilson, foi encontrado completamente queimado, com um corpo dentro, no último dia 15. A pessoa em questão se tratava de um morador de rua que foi assassinado e carbonizado. A vítima, de 59 anos, estava desaparecida e era procurada pela sua família na mesma época.
De início, o caso foi tratado como homicídio, e acerto de contas, pois o empresário acumulava pendências trabalhistas com seus funcionários além de aplicar golpes com a venda de placas solares, acumulando um prejuízo de R$ 330 mil.
Ao longo das investigações, a polícia recebeu um chamado na casa da namorada de Edilson. No local, foram encontrados um dedo e dois dentes humanos jogados no quintal da casa da mulher.
No dia seguinte, a mesma passou a receber ligações e mensagens de ameaça, afirmando que o corpo encontrado no carro não era de Edilson. No mesmo dia, um vídeo foi enviado, o qual um homem aparecia sendo espancado e carbonizado logo em seguida.
Com a continuidade das investigações, foi descoberto que o empresário estava vivo, e toda a ocorrência foi um plano para enganar seus funcionários, clientes e seguradora. Ademais, a namorado do homem teve seus vídeos íntimos vazados para familiares e amigos.
A prisão preventiva foi realizada, e em um relato informal aos policiais, os criminosos confessaram toda a trama, que tinha o intuito de eximir as pendências financeiras.
*Sob supervisão de Felipe Andrade
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