Segundo investigação, homem falava mal da mãe para a criança e foi acusado de alienação parental
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Anderson Rafael Hasse, o homem sequestrou a filha de 8 anos em Santa Catarina, já havia perdido a guarda da menina por alienação parental no ano de 2023. Segundo as investigações, o homem falava mal da mãe para a criança.
Em junho de 2024, o homem registrou um boletim de ocorrência pelo suposto abuso do avô materno contra a criança.
De acordo com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, os dois foram encontrados por agentes da corporação na área conhecida como Laboriaux, dentro da comunidade da Rocinha, após denúncias sobre o paradeiro da criança.
Anderson havia fugido com a filha há cerca de 15 dias. Em um vídeo obtido pela reportagem ele diz que não deve nada à polícia.
Segundo Anderson, sua filha estaria sendo abusada desde os 3 anos. O homem também alega que teria procurado auxílio do Conselho Tutelar e que, segundo ele, não obteve apoio.
Ainda de acordo com a polícia, a mãe da criança está no Rio de Janeiro para buscar a filha. O investigado irá passar por uma audiência de custódia e, posteriormente, aguardará a determinação judicial sobre seu retorno ao estado de Santa Catarina.
Anderson pode responder pelos crimes de sequestro, cárcere privado e desobediência. O inquérito policial deve ser concluído no prazo de 30 dias.
Entenda o caso
O pai da criança vinha desfazendo-se de seus bens de maior valor, além de realizar um empréstimo bancário, arrecadando mais de R$ 60 mil, quantia que foi sacada de suas contas bancárias.
Ele foi preso na noite de quinta-feira (20), no Rio de Janeiro.
Anderson estava com várias malas, instrumentos musicais e disse ao motorista que iria a Blumenau, mas seguiria com colegas de trabalho para Piratuba, onde passaria o feriado de carnaval. Segundo seus colegas, esta programação não seria real.
Para a Polícia Civil, Anderson usou da alienação parental para manipular a filha e essa prática já ocorria há meses, principal motivo que levou a perda da guarda de Bianca.
A CNN tenta contato com a defesa de Anderson e com o Conselho Tutelar da região.
*Sob supervisão
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