Mahmoud Khalil, ativista pró-palestino, foi deportado dos Estados Unidos por por “crenças, declarações ou associações” que comprometeriam os interesses da política externa do país
Este conteúdo foi originalmente publicado em Governo Trump: “crenças” de ativistas palestinos justificam deportação no site CNN Brasil. Internacional, Deportação, Donald Trump, Imigração, Marco Rubio, Palestinos CNN Brasil
O governo federal dos Estados Unidos da América descreveu os argumentos legais usados para deportar Mahmoud Khalil, graduado da Universidade de Columbia e ativista palestino.
O novo memorando de duas páginas do Secretário de Estado, Marco Rubio, não contém alegações de atividade criminosa. Em vez disso, o documento argumenta que Khalil é passível de deportação por “crenças, declarações ou associações” que comprometeriam os interesses da política externa dos EUA.
O memorando foi enviado em resposta a uma solicitação de um juiz de imigração por evidências que apoiassem a ordem do governo de remover Khalil, que é um residente permanente legal.
Anteriormente, o governo disse que baseou sua ordem de deportação para Khalil em uma disposição obscura da Lei de Imigração e Nacionalidade, que fornece ampla autoridade para remoções com base em atividades que “teriam consequências adversas potencialmente sérias na política externa” para os EUA.
Rubio baseou sua decisão em “informações fornecidas pelo DHS/ICE/HSI sobre a participação e os papéis de (redigido) e Khalil em protestos antissemitas e atividades disruptivas, o que fomenta um ambiente hostil para estudantes judeus nos Estados Unidos”, afirma o documento.
O memorando diz que a presença de Khalil nos EUA prejudica os esforços políticos para combater o antissemitismo “em todo o mundo e nos Estados Unidos”, bem como para proteger os estudantes judeus.
Os advogados de Khalil disseram à CNN que não esperam que o governo federal forneça evidências adicionais para atender ao pedido do juiz.
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