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À CNN, coordenadora da flotilha detalha interceptação de barcos por Israel 

Última atualização: 6 de outubro de 2025 16:48
Published 6 de outubro de 2025
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Mais de 500 participantes foram detidos, entre eles 14 brasileiros e a ativista Greta Thunberg; grupo denuncia cortes de comunicação, falta de acesso a medicamentos e greve de fome em protesto  Internacional, Faixa de Gaza, Flotilha, Guerra de Israel, Israel CNN Brasil

Contents
Contato com os detidos da flotilhaDeportação de integrantes da flotilhaLeia MaisEUA esperam que libertação rápida reféns acelere acordo de paz em GazaAlemanha exige que plano de Trump para Gaza comece esta semanaDelegações de Israel e Hamas iniciam negociações sobre cessar-fogo em GazaGreve de fome e sedeContato direto com o Itamaraty

Na última quarta-feira (1°), o governo de Israel interceptou a flotilha que seguia rumo à Faixa de Gaza para distribuir insumos básicos à população. Desde então, os cerca de 500 participantes de dezenas de países foram detidos e encaminhados para centros penitenciários israelenses.

No grupo estava, por exemplo, a ativista climática Greta Thunberg. No caso específico do Brasil, ao menos 14 cidadãos e um argentino residente do país estavam entre as pessoas detidas.

Até esta segunda-feira (6), 130 ativistas foram deportados, mas esse não é o caso de nenhum brasileiro. Apenas Nico Calabrese, o argentino e italiano que vive no Brasil há mais de dez anos e estava na delegação do país, está nesse grupo.

Em entrevista à CNN, Lara Souza, coordenadora da organização “Global Sumud Flotilha”, responsável pela iniciativa, relata como foram os primeiros momentos em que as navegações começaram a ser interceptadas.

Ela destacou que a falta de comunicação e o desligamento das câmeras a bordo foram alguns dos primeiros sinais da operação de Israel.

“Cerca de uma hora antes a gente começou a receber algumas mensagens que eram sinais de interceptação. A começar pelo fato de que eles estavam se aproximando do bloqueio naval, do ponto onde já ocorreram outras interceptações em Flotilhas anteriores, e aí começaram a acontecer esses sinais que são: a comunicação começar a ser cortada, as câmeras caírem… a gente parou de conseguir ver as câmeras, todos os barcos tinham três câmeras, então as câmeras começaram a ser desligadas”, diz.

O processo todo, de acordo com a coordenadora, levou cerca de 12 horas.

Contato com os detidos da flotilha

Souza pontua que, depois da interceptação, não conseguiram mais contato com os participantes da flotilha.

“Ninguém conseguiu falar com nenhum deles de nenhuma nacionalidade e aí a gente recebeu um informe dos advogados que estavam já esperando”, explica.

Atualmente, a única forma de contato com os detidos é por meio dos advogados — que não conseguem ter acesso constante aos integrantes do grupo — ou pela Embaixada.

“O contato com os advogados está mais difícil porque são muitos participantes e eles não estão tendo acesso a todos eles”, ressalta Souza.

“As informações dos advogados são informações mais gerais daquilo que eles estão vendo, das condições da prisão e do que eles estão recebendo, de informações dos casos que eles acompanham e aí da Embaixada as informações sobre os brasileiros especificamente”, adiciona.

Deportação de integrantes da flotilha

Ainda não há nenhuma informação sobre data de deportação dos brasileiros detidos por Israel. Alguns representantes do Ministério das Relações Exteriores do Brasil realizaram nesta segunda uma visita consultar aos detidos, mas sem mais informações.

De acordo com Souza , o que tudo indica é que essas liberações estão sendo feitas por nacionalidade.

“A gente tem um indicativo de que amanhã algumas vão ter novas deportações, a gente já tem a informação de que todos os brasileiros receberam ordem de deportação, então todos devem ser deportados, mas a gente já não tem uma data ou um anúncio confirmado de quando isso vai acontecer”, avalia.

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Greve de fome e sede

Além de ser coordenadora da Global Sumud Flotilha, Souza também é esposa do ativista Thiago Ávila, que está detido em Israel.

Em nota publicada no último sábado (4), a organização informava que ele, junto de outros três brasileiros, tinha iniciado uma greve de fome como forma “de protesto não violento”.

Ela diz que esse é um procedimento já esperado em casos como este.

“Eu sabia que isso ia acontecer, porque eu sei que o Thiago e todos os nossos integrantes que estão lá são pessoas que vão resistir até o fim e até por isso que estão lá. Essa é uma informação que eu já esperava”, afirma.

No entanto, um dia depois, no domingo (5), uma nova nota dizia que Thiago começou uma greve de sede, com objetivo de fazer com que o governo de Israel entregasse os medicamentos devidos aos participantes da flotilha.

A organização acusa que os medicamentos essenciais estavam sendo negados.

“Durante as audiências, participantes comunicaram que estavam, até ontem, privados de tratamento médico essencial e de medicamentos, incluindo prescrições vitais para condições potencialmente fatais, como pressão alta, doenças cardíacas e câncer”, destaca.

Sobre isso, Souza diz considerar como um “ato de coragem”, mas admite que a notícia é mais “difícil de receber”.

“É sempre algo mais difícil, porque a gente sabe que o período sem água é um período muito curto, é um período de três dias, e essa é uma notícia mais difícil de receber”, revela.

“Mas, ao mesmo tempo, eu entendo que também é uma postura muito corajosa, como um coordenador internacional, ele fazer um apelo pelos outros participantes que não estavam recebendo medicamentos”, acrescenta.

“Nós temos na nossa delegação uma pessoa de 80 anos que estava sem medicamentos, então acho que é uma postura também de coragem e muito legítima de tentar garantir que os participantes que foram sob coordenação dele tenham seus direitos garantidos”, conclui.

Contato direto com o Itamaraty

Desde o início do processo, Souza explica que o Itamaraty estava a par de cada passo do grupo.

Ela também diz ter se reunido com parlamentares e com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, na última quinta-feira.

“Eles têm sido bem responsivos, têm acompanhado, delegaram uma equipe para acompanhar os brasileiros da missão, já sabiam os nomes, os dados pessoais, já estavam acompanhando as pessoas. Foram informados desde o primeiro momento da interceptação e têm acompanhado no primeiro dia, no dia que eles chegaram no Porto Militar, a equipe consular estava lá esperando para encontrá-los”, afirma.

Nesta segunda-feira, o próprio presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comentou sobre o ocorrido, classificando-o de situação “absurda”.

“Desde a primeira hora, dei o comando ao nosso Ministério das Relações Exteriores para que preste todo o auxílio para garantir a integridade dos nossos compatriotas e use todas as ferramentas diplomáticas e legais junto ao Estado de Israel, para que essa situação absurda se encerre o quanto antes e possibilite aos integrantes brasileiros da flotilha regressarem ao nosso país em plena segurança”, escreveu em rede social.

Aos integrantes da representação diplomática brasileira em Tel Aviv, foi informado que o governo de Israel ofereceu aos detidos a oportunidade de assinarem um documento que tornaria mais célere o processo de deportação.

Apenas cinco brasileiros manifestaram interesse em assinar o termo, e o único deportado é Nico, que desembarca nesta segunda-feira no Rio de Janeiro.

O Itamaraty condenou a ação israelense, um dia depois da notícia da interceptação.

“O governo brasileiro deplora a ação militar do governo de Israel, que viola direitos e põe em risco a integridade física de manifestantes em ação pacífica. No contexto dessa operação militar condenável, passa a ser de responsabilidade de Israel a segurança das pessoas detidas”, disseram em nota.

 

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