By using this site, you agree to the Privacy Policy and Terms of Use.
Aceitar
Portal Nação®Portal Nação®Portal Nação®
Notification Mostrar mais
Font ResizerAa
  • Início
Lendo: A reação de Fux e os bastidores da sessão no STF que condenou Bolsonaro 
Compartilhe
Font ResizerAa
Portal Nação®Portal Nação®
  • Notícias
  • Esporte
  • TV Nação
  • Entretenimento
  • Ciência
  • Tecnologia
  • Acesso
Search
  • Início
Siga nas redes
Portal Nação® > Noticias > outros > A reação de Fux e os bastidores da sessão no STF que condenou Bolsonaro 
outros

A reação de Fux e os bastidores da sessão no STF que condenou Bolsonaro 

Última atualização: 13 de setembro de 2025 05:00
Published 13 de setembro de 2025
Compartilhe
Compartilhe

Entre falas de descontrações, silêncios calculados e gestos sutis, sessão histórica no Supremo expôs reações raras e não visíveis a todo público  Política, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin, Flávio Dino, Jair Bolsonaro, Julgamento Bolsonaro, Luiz Fux, Paulo Gonet, STF (Supremo Tribunal Federal) CNN Brasil

Contents
Leia Mais:Análise: Presença de Barroso em julgamento de Bolsonaro mostra união do STFLinha do tempo: entenda o que levou à condenação de BolsonaroPrisão de Bolsonaro pode levar mais de dois meses

A sessão na Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete por um plano de golpe de Estado teve momentos tensos, descontraídos e muitas reações que não foram transmitidas pelas câmeras.

Às 14h22, o presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin, deu início à sessão — já marcada como histórica por resultar, pela primeira vez, na condenação de um ex-presidente da República por tentativa de golpe de Estado.

A fala de Zanin se intercalava com os cliques feitos pelos fotógrafos da imprensa em geral, já que podiam registrar apenas os cinco minutos iniciais da sessão. Depois disso, saíram da sala e apenas os jornalistas puderam acompanhar a sessão inteira, sem fazer registros de fotos ou vídeos.

Leia Mais:

  • Análise: Presença de Barroso em julgamento de Bolsonaro mostra união do STF

    Análise: Presença de Barroso em julgamento de Bolsonaro mostra união do STF

  • Linha do tempo: entenda o que levou à condenação de Bolsonaro

    Linha do tempo: entenda o que levou à condenação de Bolsonaro

  • Prisão de Bolsonaro pode levar mais de dois meses

    Prisão de Bolsonaro pode levar mais de dois meses

Nas primeiras fileiras do auditório, a presença incomum do ministro decano do STF, Gilmar Mendes, e da irmã da ministra Cármen Lúcia, Maria Luiza, já denotava que a sessão seria carregada de falas marcantes e recados ao público externo.

Todos que assistiam tinham expectativas do que viriam nos votos de Cármen e Zanin — os dois últimos a darem seus pareceres no julgamento.

O anseio era grande por todos que estavam na sessão para ouvir, principalmente, Cármen Lúcia, que daria o voto de maioria para condenar Bolsonaro e, depois, Zanin votaria para confirmar o entendimento do colegiado.

A sessão da quinta-feira (11) ganhou mais relevância após um voto de quase 14 horas no dia anterior do ministro Luiz Fux, que abriu divergência ao absolver Bolsonaro e condenar apenas Mauro Cid e Braga Netto por tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

Os ministros, que votariam com o relator, precisariam desconstruir a narrativa elaborada por Fux em um tempo muito menor.

O auditório da sessão, como todos os dias do julgamento, estava cheio de jornalistas, advogados dos réus e assessores dos ministros. A segurança estava reforçada, com sete policiais somente perto do púlpito onde ficaram os magistrados.

Um médico também estava presente na sala e perguntava espontaneamente para as pessoas para saber se tudo estava bem. Seu olhar atento parecia captar, naquele ambiente, emoções e estados de saúde que poderiam estar à flor da pele.

Presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Cármen Lúcia, fez um voto em defesa da democracia e do sistema eleitoral.

A ministra também resgatou a proposta da PGR (Procuradoria-Geral da República) de analisar os atos de forma conjunta. Ao contrário de Fux, que examinou os atos de forma isolada e não verificou as descrições dos crimes conforme a lei, situação que chamou que era preciso “encaixar as mãos nas luvas”.

Durante o voto da ministra, Fux estava inquieto: mexia em papéis, olhava para o computador e tomava café.

Em diversos momentos, o ministro Flávio Dino e o relator Alexandre de Moraes fizeram intervenções durante o voto de Cármen. No primeiro pedido, quando Dino solicitou para fazer um “aparte”, logo recebeu uma resposta em tom descontraído: “todos”, disse a ministra.

A situação parecia uma alfinetada direta em Fux, que na primeira sessão de julgamento disse publicamente que eles tinham um acordo de não intervenção um no voto do outro. Mas a alfinetada não foi isolada.

Luiz Fux parecia prever que viriam outras e se manteve contido: não fez pedidos de respostas e manteve o semblante impassível diante das provocações dos colegas — como quem já esperava o embate.

Mesmo diante das divergências na interpretação do voto, Fux chegou a cochichar ao menos duas vezes no ouvido de Flávio Dino. Ainda assim, manteve-se sério durante todo o tempo, sem esboçar um único sorriso diante das diversas piadas trocadas entre Dino, Moraes e Cármen.

Em um dos momentos de descontração, até o procurador-geral da República, Paulo Gonet, deixou escapar um sorriso largo — gesto mais raro, talvez, do que ouvir uma risada do próprio Fux.

O único grande momento em que o ministro demonstrou ouvir algo que não foi de seu agrado foi diante de uma fala de descontração de Alexandre de Moraes.

“Eu prometo a Vossa Excelência [Flávio Dino] que não farei a maldade que me fizeram ontem. De fazer eu perder quase dois terços do jogo do Corinthians e o Athletico-PR. Eu cheguei em casa e já estava 2 a 0 para a minha felicidade, mas perdi aquele momento dos dois gols”, disse Moraes em tom bem-humorado.

Ao ouvir a palavra “maldade”, Fux que mexia com alguns papéis, os levantou e aproveitou para olhar diretamente a Moraes. No entanto, nada respondeu.

Quando chegou a vez do voto do ministro Cristiano Zanin, a atitude de Fux mudou. O magistrado manteve o olhar fixo em Zanin durante a leitura, num gesto que revelava respeito e atenção. Era uma deferência sutil — semelhante à que Zanin demonstrara ao acompanhar, com igual cuidado, grande parte do voto de Fux.

Às 18h13, Zanin encerrou seu voto, confirmando a condenação de Bolsonaro e de outros sete réus. Pouco depois, às 20h39, os ministros já tinham debatido e definido as penas dos oito condenados.

table visualization

Para concluir o julgamento histórico, Zanin passou a palavra ao presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que se fez presente já ao final da sessão.

Às 20h20, com seu tom erudito e precisão nas palavras, Barroso afirmou que a decisão representava um divisor de águas na história e que o país encerrava “ciclos do atraso”. Em seguida, o sino soou na sala, marcando o fim da sessão.

 

You Might Also Like

Emmy 2025: atriz de “Pinguim” fica eufórica em discurso de vitória; veja 

Mundial de Atletismo: Brasil volta à final do salto com vara após 10 anos 

Drag vestida de Labubu rouba a cena no Emmy 2025; veja 

Brasileirão: rodada tem quebra de jejum do Flamengo e golaço de Coutinho 

Coutinho faz golaço, mas Vasco vacila e cede empate ao Ceará no Brasileirão 

Compartilhe esse artigo
Facebook Twitter Email Print
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Siga o Portal Nação

Nas redes Sociais
FacebookLike
TwitterSiga nas redes
YoutubeSubscribe
TelegramSiga nas redes

Newsletter semanal

Assine nossa newsletter para receber nossos artigos mais recentes instantaneamente!

Notícias populares
outros

Aluguel comercial sobe mais que a inflação em maio, diz pesquisa 

24 de junho de 2025
Mundo viveu década mais quente da história, diz relatório 
Diante do rebaixado Cuiabá, Vasco tenta encerrar a Série A com vitória 
Governo Trump cancelou ilegalmente bolsas de Harvard, decide juíza 
Mundo não está preparado para primo da Covid-19, avalia Roberto Kalil 
- Publicidade -
Ad imageAd image
  • Avisos legais
  • Política de privacidade
  • Gerenciamento de Cookies
  • Termos e condições
  • Parceiros

Todas as últimas notícias do Portal Nação direto na sua caixa de entrada

Aqui no Portal Nação, acreditamos em criar os melhores produtos para a indústria que cruzam o melhor design de software, experiência do usuário e funcionalidade.

Nosso site armazena cookies no seu computador. Eles nos permitem lembrar de você e ajudam a personalizar sua experiência em nosso site.
Leia nossa política de privacidade para maiores infromações.

Copyright © 2023-2024 Portal Nação | Todos os Direitos Reservados

Orgulhosamente ❤️ por HubCloud © 2024. Todos os Direitos Reservados
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?