Apesar do encontro entre Lula e Macron, aprovação do texto é improvável devido à oposição de nações como França, Polônia e Áustria Internacional, -transcricao-de-videos-, economia, Fora da Ordem, internacional, politica CNN Brasil
O recente encontro entre Lula e o presidente francês Emmanuel Macron, marcado por conversas amigáveis, trouxe à tona discussões sobre o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia. No entanto, a aprovação deste acordo enfrenta obstáculos significativos.
Para que o acordo seja ratificado, é necessária a aprovação de 15 dos 27 países-membros da UE, representando 65% da população do bloco.
Contudo, nações como França, Polônia, Áustria, Irlanda e Holanda já sinalizaram sua oposição, tornando o cenário de aprovação bastante improvável.
Cenário político desfavorável
O ambiente político na Europa não se mostra propício para a aprovação do acordo.
Países como França, Polônia e Áustria têm governos ou movimentos políticos com tendências protecionistas e nacionalistas.
Na França, por exemplo, Macron enfrenta pressões tanto da direita quanto da esquerda, que se opõem ao livre comércio.
Além disso, a ascensão de líderes ultranacionalistas em países como Polônia e Romênia, bem como a força dos conservadores na Holanda e na Áustria, contribuem para um clima político desfavorável à ratificação do acordo.
Desafios ambientais e credenciais do Brasil
As credenciais ambientais do Brasil também são um ponto de discussão.
Embora o desmatamento tenha diminuído 32% no último ano, houve um aumento de 46% nas queimadas.
Essa situação ambivalente pode influenciar a percepção dos países europeus sobre o compromisso do Brasil com as questões ambientais.
Para aumentar as chances de aprovação do acordo, o Brasil precisa demonstrar um controle mais efetivo do desmatamento e das queimadas, reforçando seu compromisso com a preservação ambiental e a biodiversidade.