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Acordo Mercosul-União Europeia ganha força com guerra tarifária dos EUA 

Última atualização: 6 de junho de 2025 13:38
Published 6 de junho de 2025
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Negociações avançam em meio às tarifas de Trump, porém enfrenta resistência da França por causa da agricultura local  Macroeconomia, Acordo Mercosul-UE, Donald Trump, Mercosul, União Europeia CNN Brasil

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A guerra tarifária iniciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, pode contribuir para que o acordo comercial entre Mercosul e a União Europeia se concretize.

A conclusão das negociações entre europeus e sul-americanos pode trazer benefícios econômicos para os dois lados e formar uma alternativa frente aos Estados Unidos, avaliam especialistas ouvidos pela CNN.

No último dia 23 de maio, Trump ameaçou impor tarifa de 50% sobre a União Europeia. Ao mesmo tempo, Trump dobrou as tarifas dos EUA para importação de aço a 50% – com impacto direto no Brasil.

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O tratado Mercosul-UE prevê a redução de tarifas comerciais e a facilitação de investimentos. A expectativa dos signatários é alavancar o comércio entre os dois continentes.

O especialista em comércio exterior, Welber Barral, afirma que a negociação foi encerrada por conta da expectativa das possíveis medidas protecionistas do segundo mandato de Trump, as quais se confirmaram meses depois.

Em viagem à França nesta quinta-feira (5), o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu ao presidente francês, Emmanuel Macron, que “abra o coração” para o acordo. A fala se refere à posição do líder francês em proteger a agricultura local.

Em resposta a Lula, Macron disse que o acordo Mercosul-União Europeia precisa de melhorias, dentre elas, a inclusão de cláusulas espelho e de salvaguarda, especificamente nos termos que tratam da produção agrícola.

“Como vou explicar aos agricultores [franceses] que, no momento em que eu exijo que eles respeitem as normas, abro o mercado para produtos que não respeitam essas mesmas normas? Qual vai ser o resultado? O clima não sai beneficiado, vamos matar a nossa agricultura. Isso é injusto e não é a visão do presidente Lula. Temos que melhorar e aprimorar o acordo”, disse o presidente francês.

Nesta sexta (6), Lula voltou ao assunto afirmando que o agro brasileiro e francês são complementares.

“Eu compreendo a necessidade dos discursos do governo francês em relação ao acordo e a defesa dos seus agricultores. Eu disse ao presidente Macron que se colocar os agricultores franceses com os agricultores brasileiros, eles [franceses] vão descobrir que as nossas agriculturas são complementares. Uma não prejudica a outra”, disse Lula.

Barral explica que a França não está sozinha. Países agrícolas como Polônia e Irlanda também apoiam a reciprocidade ambiental.

“A agricultura é um setor muito protegido na Europa, com barreiras e tarifas muito altas, principalmente nos países que têm uma população agrícola maior, basicamente França, Polônia, Irlanda e outros menores”, disse.

“Faltou acertar com os russos”

O mercado latino é uma alternativa para o setor industrial europeu, porém o acordo comercial pode retirar o mercado consumidor europeu dos agricultores franceses, avalia o professor de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Leonardo Trevisan.

“O problema para os franceses está na chegada da concorrência. Eles têm medo de perder a posse do mercado europeu, principalmente na indústria láctea. A produção láctea francesa é subsidiada. Então, o que é bom para a indústria não é bom para a agricultura. Se fosse usar um jargão, seria: ‘Faltou acertar com os russos’.”

O setor industrial europeu se beneficiaria do acordo entre os dois blocos econômicos. As fábricas francesas e alemãs teriam maior vantagem por conta de suas plantas e capacidade produtiva. O pesquisador afirma que os fabricantes europeus teriam maior mercado com o acordo com os sul-americanos e fariam frente à chegada das marcas chinesas.

A vantagem para as economias do Mercosul será os investimentos dos fabricantes europeus e a transferência de tecnologia, além das cotas de exportação de produtos agropecuários e da redução de barreiras comerciais.

Trevisan compara que, enquanto o Brasil ganharia nas frentes agropecuária e industrial, a França ganharia apenas no lado fabril.

Mais ao norte do continente americano, as tarifas de Trump podem acelerar o acordo entre os blocos, e o chefe da Casa Branca — e da Trump Media & Technology Group — veria isso com bons olhos.

“Os EUA tomam conta do quintal e não querem a aproximação chinesa com os sul-americanos. Eles podem analisar que é melhor um acordo entre União Europeia e Mercosul do que com Assunção [sede do Mercosul] com Pequim, pois os europeus vão continuar a priorizar os EUA”, afirma o professor de Relações Internacionais.

Abraço dos afogados

O Mercosul e a União Europeia encerraram as negociações do acordo no dia 6 de dezembro de 2024. Agora, falta revisar, traduzir, assinar, legislar internamente os pontos do acordo nos congressos dos países participantes e no Parlamento Europeu, e finalmente ratificar o acordo.

Trevisan amplia a análise do que significa o acordo comercial entre União Europeia e Mercosul para os presidentes francês e brasileiro. Para Lula, é a oportunidade de atrair investimentos; para Macron, de acenar ao segmento industrial, porém sem abrir mão dos agricultores locais.

“Lula precisa dar uma resposta na economia para alavancar o governo. Porém, se a União Europeia fizer as reformas econômicas de que precisa, poderá eleger a extrema-direita. Então, não é certo que o acordo seja aceito pelo Parlamento Europeu, pois os países do Leste Europeu são agrários também”, explica Trevisan.

“Não há como ter certeza de que esse acordo será assinado, mas podemos ver que a fotografia entre Lula e Macron é o abraço dos afogados”, finaliza.

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