Em contrapartida, o preço do café, que continuou a liderar a lista de maiores aumentos no acumulado de 2025, avançou 3,7% em maio e atingiu R$ 74,18, na comparação mensal Macroeconomia, Arroz, Compras, economia, Feijão, preços CNN Brasil
Itens tradicionais do almoço registraram um alívio em seus preços no mês de maio. O arroz, feijão e os ovos estão entre os principais alimentos que tiveram queda no preço no último mês, apontou um levantamento da Neogrid.
O ovo, com maior queda no preço, ficou 11,8% mais barato no último mês, passando de R$ 1,15 em abril para R$ 1,02 em maio.
A dupla favorita nos pratos dos brasileiros no almoço também teve alívio nos preços em maio. Enquanto o arroz caiu de R$ 5,82 para R$ 5,49 no período – redução de 5,7% –, o feijão recuou 2,7%, com o preço médio passando de R$ 6,86 para R$ 6,68.
Outros itens que registraram queda foram a farinha de trigo (-3,8%) e o shampoo (-3,4%), mostrou a pesquisa.
Por outro lado, o café, também popular entre os brasileiros, foi um dos itens que ficou ainda mais caro. Segundo a pesquisa, o café em pó e em grãos esteve entre as maiores altas de maio, com avanço de 3,7%.
O item passou de R$ 71,50 em abril para R$ 74,18 em maio, aumento atrelado aos efeitos da quebra da safra de 2024 causada por condições climáticas adversas, apontou o levantamento.
“A combinação entre a crescente demanda global e a desvalorização do real tem incentivado a priorização das exportações.
Com isso, a pressão sobre os preços no mercado nacional deve se manter nos próximos meses”, explica Anna Carolina Fercher, líder de Dados Estratégicos na Neogrid.
Além do café, os brasileiros pagaram mais caro nos legumes (1,9%), margarina (1,4%), carne suína (0,6%) e água sanitária (0,5%), no mês de maio.
Alta do café
O café continuou a liderar a lista de maiores altas no acumulado deste ano até maio. Em dezembro de 2024, o item custava R$ 53,90 e passou para R$ 74,18 no último mês – uma variação de 37,6%.
No recorte por região, o sudeste é onde o item apresentou maior elevação de preço no último mês.
Logo em seguida, aparecem ovos (11,8%), margarina (2,2%), leite em pó (1,9%) e legumes (1,6%).
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