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Portal Nação® > Noticias > outros > Análise: 3 lições de Rússia e Ucrânia sobre como não acabar com uma guerra 
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Análise: 3 lições de Rússia e Ucrânia sobre como não acabar com uma guerra 

Última atualização: 15 de março de 2025 04:05
Published 15 de março de 2025
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Entenda o que se aprendeu desde a última vez que os países concordaram com um acordo de cessar-fogo
Este conteúdo foi originalmente publicado em Análise: 3 lições de Rússia e Ucrânia sobre como não acabar com uma guerra no site CNN Brasil.  Internacional, Estados Unidos, Rússia, Rússia x Ucrânia, Ucrânia CNN Brasil

Contents
Leia MaisPutin convida Maduro para participar de evento na Rússia em maioRússia lança míssil em cidade natal de Zelensky; quatro ficam feridosRubio mostra otimismo, mas fala em “longa jornada” após reunião EUA-Rússia1. Fortalecer a Ucrânia militarmente é crítico2. Nenhum acordo rápido3. Cuidado com as falsas narrativas

A proposta de cessar-fogo apresentada pelos Estados Unidos na terça-feira (11) e aceita pela Ucrânia é parte de um plano, disse o Secretário de Estado dos EUA Marco Rubio, “para acabar com este conflito de uma forma duradoura e sustentável”.

É uma promessa repleta de riscos para a Ucrânia. A última vez que assinou um acordo de paz com a Rússia, há 10 anos em fevereiro, acarretou violência esporádica, crescente desconfiança e, eventualmente, guerra em grande escala.

“Eu contei ao presidente Trump sobre isso”, disse o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky em uma entrevista no mês passado com a afiliada da CNN, CNN Türk.

“Se você conseguir que Putin acabe com a guerra, isso é ótimo. Mas saiba que ele pode trapacear. Ele me enganou assim. Depois do cessar-fogo de Minsk”, ele acrescentou.

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Os acordos de Minsk — o primeiro assinado em setembro de 2014 e, quando este fracassou, um segundo conhecido como Minsk II apenas cinco meses depois — foram projetados para acabar com um conflito entre as forças de Kiev e os separatistas apoiados pela Rússia em Donetsk e Luhansk, na região oriental de Donbas, na Ucrânia.

Vladimir Putin e o então líder ucraniano Petro Poroshenko foram signatários, junto com a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

Os acordos nunca foram totalmente implementados e a violência explodiu periodicamente nos sete anos que se seguiram.

Agora, enquanto a Ucrânia e seus aliados tentam forjar outro caminho para a paz, especialistas alertam que os fracassos de Minsk servem como um conto de advertência para os pacificadores de hoje, e que os riscos da história se repetir são claros. Aqui está o que aprendemos:

1. Fortalecer a Ucrânia militarmente é crítico

Em 2015, a ajuda militar ocidental à Ucrânia foi mínima e, principalmente, limitada a suprimentos não letais, embora o governo Obama tenha fornecido equipamento militar defensivo.

“A crise não pode ser resolvida por meios militares”, disse a então chanceler alemã Angela Merkel, em um discurso na Conferência de Segurança de Munique de 2015, que coincidiu com as negociações sobre Minsk II. Sua avaliação desses esforços diplomáticos foi direta: “Não está claro se eles terão sucesso”.

Não ajudou os acordos de Minsk tenham sido assinados logo após, ou durante, grandes derrotas militares para a Ucrânia.

O primeiro acordo seguiu o que se acredita ser o episódio mais mortal do conflito em Donbass, em Ilovaisk. No final de agosto de 2014, centenas de tropas ucranianas foram mortas enquanto tentavam fugir da cidade para evitar o cerco.

Seis meses depois, Minsk II foi assinado enquanto uma luta acontecia por outra cidade de Donetsk, em Debaltseve. Essa batalha continuou por vários dias além do prazo inicial de cessar-fogo.


Militar ucraniano em Chasiv Yar, na região de Donetsk 15/2/2025. • Reprodução/Reuters

Marie Dumoulin, uma diplomata na Embaixada Francesa em Berlim na época, diz que essas derrotas colocaram a Ucrânia e seus aliados firmemente em desvantagem nas negociações.

“Basicamente, o objetivo principal, tanto para a França quanto para a Alemanha, mas também para os ucranianos, era acabar com a luta”, disse ela à CNN.

Mas, a diplomata acrescentou, “a Rússia, por meio de seus representantes, mas também diretamente, estava em uma posição muito mais forte no campo de batalha e, portanto, poderia aumentar a intensidade da luta para colocar pressão adicional nas negociações.”

De uma perspectiva militar, o exército ucraniano apoiado pelo Ocidente, com quase um milhão de homens, de hoje, é quase irreconhecível em comparação com a força subfinanciada e mal equipada que enfrentou os separatistas apoiados pela Rússia em 2014.

No entanto, enquanto a Ucrânia “aceita” uma proposta de cessar-fogo temporária, ela enfrenta um desafio duplo.

Primeiro, a Rússia tem avançado lentamente nos últimos meses na frente oriental (embora a um custo enorme de miitares e equipamento), e infligindo ataques aéreos quase diários às cidades da Ucrânia.

E segundo, os EUA, o maior apoiador da Ucrânia, agora reteve ajuda militar crucial, em resposta a uma desavença pública entre Zelensky e o presidente Donald Trump. A ajuda agora foi restaurada, mas o episódio deixou a Ucrânia em terreno instável.


Zelensky e Trump discutem na Casa Branca 28/02/2028 REUTERS/Brian Snyder • REUTERS

“Isso torna a situação da Ucrânia agora muito precária”, disse Sabine Fischer, pesquisadora sênior do Instituto Alemão de Assuntos Internacionais e de Segurança. “A Ucrânia, da perspectiva do governo Trump, se tornou um obstáculo para essa normalização que eles querem para seu relacionamento com a Rússia.”

2. Nenhum acordo rápido

Especialistas concordam que os acordos de Minsk foram elaborados às pressas conforme a violência aumentava.

Johannes Regenbrecht, um ex-funcionário público alemão que estava envolvido nas negociações, destacou em um artigo recente que os aliados da Ucrânia concluíram em fevereiro de 2015 que permitir que a Rússia continuasse sem controle “resultaria na secessão de fato do leste da Ucrânia sob o controle de Moscou”.

Em retrospecto, especialistas dizem que o documento resultante deixou muita ambiguidade quando se tratou de implementar o acordo. A questão mais complexa era como vincular as disposições militares (um cessar-fogo e retirada de armas) com as políticas (eleições locais e um “regime especial” nas áreas controladas pelos separatistas).

“A Ucrânia estava dizendo, precisamos de segurança primeiro e então podemos implementar as disposições políticas. A Rússia estava dizendo, uma vez que as disposições políticas fossem implementadas, os separatistas ficariam satisfeitos e parariam de lutar”, disse Dumoulin, agora diretor do programa Wider Europe no European Council on Foreign Relations.

Essa discordância inicial foi um sinal precoce do que Dumoulin e outros especialistas veem como a intenção final de Moscou de usar as disposições políticas de Minsk para obter maior controle sobre a Ucrânia.

Fischer argumenta que o desejo de Trump de acabar com a guerra rapidamente sugere que os EUA podem não apenas correr o risco de chegar a um acordo falho às pressas, mas podem realmente estar dispostos a se contentar com algo que não oferece soluções de longo prazo.

“Acordos de cessar-fogo abrangentes não são negociados rapidamente… eles são muito complicados, muitas complexidades… E não acho que seja isso que o governo Trump esteja almejando”, disse à CNN.

3. Cuidado com as falsas narrativas

No final, o maior problema com os acordos de Minsk, especialmente Minsk II, não era o que estava no texto, mas o que não estava. Não há uma única menção à “Rússia” em todo o texto, apesar das evidências claras de que a Rússia estava armando os separatistas e enviando reforços do exército russo.

“Todos sabiam que a Rússia estava envolvida, mas, para o bem das negociações, isso não foi reconhecido”, disse Dumoulin. “Os acordos foram baseados na ficção de que a guerra era entre separatistas em Donetsk, Luhansk e Kiev, e que era, em última análise, um conflito doméstico”, acrescentou.

Não há paralelo direto hoje, mas há, dizem os especialistas, um risco de Moscou estar agora usando a falsa narrativa de que Zelensky é ilegítimo porque ele não realizou eleições — a lei ucraniana afirma que eleições não podem ser realizadas durante a lei marcial — para reformular a guerra como algo que deveria ser resolvido internamente na Ucrânia e, em última análise, provocar uma mudança de regime.

E ainda mais preocupante para a Ucrânia é que os EUA adotaram uma linha semelhante, com Trump no mês passado rotulando Zelensky de “um ditador sem eleições”, embora ele posteriormente parecesse se distanciar dessa declaração.

O fracasso dos acordos de Minsk não deixa dúvidas quanto aos riscos de perpetuar as falsidades.

Naquela época, a ficção de que a Rússia não era um agressor ou parte do conflito, juntamente com a pressão insuficiente sobre Moscou na forma de sanções ou o fornecimento de suprimentos militares letais para a Ucrânia, significou que Minsk nunca abordou a causa raiz do conflito.

“A contradição fundamental de Minsk”, escreveu Regenbrecht, “era que Putin buscava acabar com a Ucrânia como uma nação independente… Consequentemente, ele não tinha interesse em um processo político construtivo.”


Presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou • Sputnik/Sergei Karpukhin/Pool via REUTERS

Não há evidências de que essa posição tenha mudado. Em seu discurso em 21 de fevereiro de 2022, três dias antes da invasão em larga escala, Putin descreveu a Ucrânia como “uma parte inalienável de nossa própria história, cultura e espaço espiritual”, antes de afirmar: “A Ucrânia, na verdade, nunca teve tradições estáveis ​​de um estado real”.

Em janeiro deste ano, um de seus assessores mais próximos, Nikolai Patrushev, disse que não podia descartar “que a Ucrânia deixará de existir no próximo ano”.

E assim, mesmo em meio às promessas dos EUA de manter a Ucrânia fora da Otan e forçá-la a aceitar perdas territoriais, as equipes de negociação na Arábia Saudita até agora, ao que parece — assim como seus antecessores em Minsk — não chegaram nem perto de abordar essa questão central.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Análise: 3 lições de Rússia e Ucrânia sobre como não acabar com uma guerra no site CNN Brasil.

 

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