Em meio à crise comercial com os EUA, grupo próximo ao governo brasileiro se divide sobre a estratégia de Lula fazer contato direto com Donald Trump Política, -transcricao-de-videos-, Comércio exterior, Donald Trump, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), Waack, William Waack, ww CNN Brasil
A possibilidade de um contato direto entre Lula (PT) e Donald Trump tem gerado debates intensos entre os aliados do governo brasileiro, em meio às tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos. A discussão emerge em um momento de crescente preocupação nos círculos políticos de Brasília sobre a ausência de canais diplomáticos efetivos entre os dois países, conforme destacou o diretor da CNN em Brasília, Daniel Rittner, durante o WW.
A revelação de uma conversa entre Geraldo Alckmin e Howard Lutnick evidenciou o desconforto nos meios políticos, incluindo o Palácio do Planalto e o Itamaraty, quanto às críticas sobre a falta de articulação diplomática na atual situação.
Uma parcela menor dos aliados defende que Lula tome a iniciativa de telefonar para Trump, mesmo considerando os riscos envolvidos. Este grupo sugere que, se necessário, várias tentativas de contato sejam feitas para estabelecer um diálogo direto.
Por outro lado, existe uma corrente que se opõe fortemente a esta aproximação. O principal argumento deste grupo é o risco de uma possível situação constrangedora, seja por uma eventual recusa em atender as ligações ou pelo risco de Lula se encontrar em uma posição vulnerável durante uma possível conversa.
As preocupações vão além do aspecto eleitoral e das pesquisas de opinião que mostram uma reação positiva da população à defesa da soberania nacional. Há um temor significativo entre os assessores sobre possíveis desdobramentos negativos de um contato direto entre os dois líderes.