ApexBrasil identificou mais de 500 de possibilidades comerciais nos países asiáticos, incluindo setores de alimentos e combustíveis; análise é de Débora Oliveira no Live CNN Economia, -transcricao-de-videos-, Agronegócio, Ásia, Comércio exterior, Indonésia, Malásia CNN Brasil
Um levantamento realizado pela ApexBrasil identificou mais de 500 oportunidades de negócios na Indonésia e Malásia, países que fazem parte da agenda de visitas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Sudeste Asiático. A viagem, que teve início nesta quarta-feira (22) em Jacarta, capital da Indonésia, busca fortalecer as relações comerciais com a região. A análise é de Débora Oliveira no Live CNN.
As relações comerciais entre Brasil e estes países já apresentam resultados positivos. “Em agosto, o Brasil conseguiu autorização para a exportação de 17 frigoríficos para a Indonésia, ampliando a presença do setor de carnes brasileiro no mercado asiático”, afirma a analista de Economia e âncora da CNN.
A ApexBrasil mapeou 274 oportunidades de negócios na Malásia. Os principais setores incluem óleos combustíveis, que o país asiático busca suprir deficiências em sua produção local, além de alimentos e bebidas, com destaque para produtos com certificação Halal – um diferencial brasileiro, especialmente na exportação de carne de frango.
Débora destaca que país asiático também demonstra interesse em produtos químicos, automotivos e farmacêuticos. Um ponto de destaque é a possibilidade de intercâmbio tecnológico, principalmente no setor de semicondutores, no qual a Malásia possui expertise significativa.
Já na Indonésia, a ApexBrasil identificou 286 oportunidades, com destaque para o mercado de alimentos e animais vivos e máquinas e equipamentos de transporte. O país, que projeta um crescimento econômico de 5%, apresenta grande demanda por máquinas e equipamentos de transporte, além de materiais brutos não comestíveis e produtos manufaturados.
A expansão das relações comerciais com estes países é favorecida pelo saldo positivo atual na balança comercial, onde o Brasil exporta mais do que importa.
“O principal desafio para ampliar esta presença está relacionado às questões logísticas, devido à distância geográfica, tema que deve ser abordado durante as negociações”, diz Débora.
