Analista de Economia Victor Irajá avaliou, no Bastidores CNN, a ameaça do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor uma tarifa de 100% contra produtos chineses Internacional, -transcricao-de-videos-, China, economia, Estados Unidos, geopolítica, Mercado CNN Brasil
A tensão comercial entre a China e os Estados Unidos ganhou um novo capítulo após o presidente Donald Trump anunciar, por meio das redes sociais, a intenção de aplicar uma tarifa de 100% contra produtos chineses. Em resposta, o governo chinês impôs uma série de sanções a empresas subsidiárias norte-americanas, elevando as preocupações sobre uma possível escalada na guerra comercial entre as duas maiores potências econômicas mundiais. A análise é de Victor Irajá no Bastidores CNN.
A disputa se intensificou na última semana, quando a China estabeleceu restrições à exportação de minerais críticos provenientes de terras raras, provocando forte reação do governo dos Estados Unidos. Em contrapartida, o país asiático anunciou sanções direcionadas a empresas de transporte marítimo subsidiárias norte-americanas de uma companhia sul-coreana.
Expectativas de negociação
Apesar do cenário, há expectativas de um possível encontro entre Donald Trump e Xi Jinping nas próximas semanas na Coreia do Sul. O secretário de Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bassent, sinalizou que as novas tarifas anunciadas por Trump, previstas para entrar em vigor em 1º de novembro, podem não ser implementadas.
“O histórico recente das relações comerciais entre os dois países tem sido marcado por sucessivas retaliações, com alíquotas que já ultrapassaram 125%”, avaliou Irajá. Embora tenha ocorrido um período de arrefecimento nas tensões, com expectativas de acordo comercial e diversas rodadas de negociações entre representantes dos dois países, o cenário atual voltou a preocupar o mercado global.
A atual escalada das tensões tem gerado incertezas nos mercados internacionais, principalmente, considerando a importância das duas nações para a economia global. “O momento exige cautela, uma vez que as decisões de ambos os países têm potencial para impactar significativamente o comércio mundial”, finalizou.

