Investigado pela Polícia Federal por iniciativas contra o STF nos Estados Unidos, Eduardo Bolsonaro pode ser detido caso volte ao país, segundo fontes ligadas ao caso; Analista de Política Luísa Martins comenta o caso Política, -transcricao-de-videos-, Estados Unidos, PF (Polícia Federal), STF (Supremo Tribunal Federal) CNN Brasil
A possibilidade de prisão preventiva do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se tornou iminente, caso ele retorne ao Brasil. De acordo com fontes que acompanham as investigações, a detenção é avaliada como certa, após o indiciamento formal pela Polícia Federal. A análise é de Luísa Martins no Bastidores CNN.
O processo investigativo, que já foi encaminhado à Procuradoria Geral da República (PGR) para possível oferecimento de denúncia, teve início após uma série de ações de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos que resultaram em consequências concretas para o Brasil.
Entre os desdobramentos das iniciativas do parlamentar estão a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros e sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, houve a aplicação da lei Magnitsky ao ministro Alexandre de Moraes e o cancelamento de vistos de diversos ministros da Corte, incluindo Luís Roberto Barroso.
As investigações também apontam para uma possível atuação conjunta entre Eduardo e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em depoimento à Polícia Federal, Jair Bolsonaro confirmou ter financiado parte da estadia do filho no exterior, utilizando recursos provenientes de doações recebidas para o pagamento de multas eleitorais.
Eduardo Bolsonaro, que planeja viajar para a Europa para realizar uma ofensiva similar à feita nos Estados Unidos contra o STF, atualmente não possui mandado de prisão em aberto. No entanto, o cenário jurídico pode mudar drasticamente caso ele retorne ao território nacional.