Zema (Novo), Eduardo Leite (PSD) e Caiado compareceram à cerimônia, enquanto Ratinho Jr. (PSD) enviou representante. Tarcísio de Freitas optou por não participar do evento; a análise é de Pedro Venceslau, no CNN Arena Política, -transcricao-de-videos-, Eleições 2024, politica CNN Brasil
A posse do ministro Edson Fachin na presidência do STF (Supremo Tribunal Federal) foi marcada por diferentes posicionamentos dos governadores alinhados à direita. Ratinho Jr. (PSD), governador do Paraná, não compareceu pessoalmente ao evento devido a uma agenda no exterior, mas enviou seu vice como representante. A decisão demonstra uma tentativa de equilibrar as relações tanto com o Judiciário quanto com sua base política. A análise é de Pedro Venceslau, no CNN Arena.
Os governadores Romeu Zema (Novo-MG), Eduardo Leite (PSD-RS) e Ronaldo Caiado (União-GO) fizeram questão de comparecer à cerimônia, demonstrando uma postura de não confrontação com o STF. Os políticos, que são considerados potenciais candidatos nas próximas eleições presidenciais, optaram por manter uma relação institucional com a Corte, mesmo sob risco de possíveis críticas.
Por outro lado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mesmo estando em Brasília, optou por não comparecer à posse nem enviar representantes do Palácio dos Bandeirantes. A ausência chamou atenção, especialmente considerando que o governo paulista possui diversas pautas em tramitação no STF, como a questão das câmeras corporais em uniformes policiais e as escolas cívico-militares.
Já a presença de governadores como Jorginho Mello (PL-SC) e Cláudio Castro (PL-RJ), mesmo sem pretensões presidenciais, indica uma preocupação em manter canais de diálogo com o Supremo. Esta postura é particularmente relevante considerando que diversos temas de interesse estadual, como royalties de petróleo e questões de segurança pública, são frequentemente debatidos na Corte.

