Treinador do Real Madrid falou sobre futuro e bastidores do clube Merengue
Este conteúdo foi originalmente publicado em Ancelotti revela que jogador cobriu o rosto para não ouví-lo no site CNN Brasil. Futebol Espanhol, Carlo Ancelotti, CNN Esportes, Futebol, Futebol internacional, Real Madrid CNN Brasil
Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid, é conhecido pelo bom gerenciamento de elenco, mas nem sempre teve uma relação fácil com todos os jogadores. Em entrevista ao podcast do ator e diretor Giacomo Poretti, ele admitiu que já passou por situações complicadas.
“Muitos jogadores tiveram problemas comigo, mas no final tudo se solucionou. Havia um jogador, e não direi seu nome, que quando eu falava no vestiário, botava uma toalha na cara para não me escutar. Era o início da carreira dele. Um dia o disse: “Não podemos continuar assim”. Há jogadores que quando você os deixa no banco, custa para eles te saudar pela manhã. Aí confundem a pessoa com o jogador”, disse ao PorettiCast.
Ancelotti também admitiu querer ser uma mosca para entender melhor os seus jogadores.
“Às vezes parece que não somos valorizados o suficiente. Eu gostaria de ser uma mosca para ouvir o que um jogador diz quando não está jogando e volta para casa. Muitos jogadores discutiram comigo”.
O italiano falou sobre a capacidade técnica de Mbappé e a sua adaptação ao Real Madrid.
“Mbappé não chegou a esse nível treinando desde o primeiro dia de vida, mas porque a Mãe Natureza lhe deu um talento especial. Ele soube administrar isso com comprometimento e sacrifício. Os jovens devem usar o esporte para aprender, é uma escola de vida”.
O treinador que sempre sai em defesa do brasileiro Vinicius Júnior, falou sobre os casos de racismo sofridos por ele na Espanha, mas ressaltou que ele não é o único que sofre preconceito nos estádios espanhóis.
“Vinicius sofre muitos ataques racistas, mas não é o único. Também aconteceu com Nico Williams. Devemos dar muitos passos à frente. O fato de serem bons jogadores pode ser uma desculpa para atacá-los mais, mas isso não deve acontecer”.
Ao final, Giancomo perguntou ao treinador o motivo de sempre estar com um chiclete na boca durante os jogos.
“É só uma maneira de me livrar de um pouco do estresse. Algumas pessoas me criticam por isso, mas quando a partida começa, minha frequência cardíaca está em 120, agora, por exemplo, está em 63. Talvez o chiclete me ajude”.
O Real Madrid, que está em terceiro lugar, com 54 pontos, volta a campo no próximo domingo (9), às 12h15 (de Brasília), contra o Rayo Vallecano, pela 27ª rodada de LaLiga. O confronto acontece no Santiago Bernabéu, em Madrid. A transmissão no Brasil será feita pela ESPN.
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