Atriz precisou aprender técnicas de lap dance para interpretar Ani no filme indicado ao Oscar
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A atriz Mikey Madison, 25, revelou ter passado por um treinamento intensivo de lap dance em preparação para seu papel em “Anora”. A estrela precisou dominar técnicas que iam além de uma simples dança para dar vida à stripper Ani no filme de Sean Baker.
A estrela — que foi indicada ao Oscar de Melhor Atriz por seu trabalho na comédia dramática — falou sobre o processo: “Tive que aprender a fazer lap dances e truques com a barra de pole. Até ajudei a coreografar uma dança de striptease que Ani faz para o Ivan [interpretado por Mark Eydelshteyn]”, relembrou Mikey em entrevista à revista HELLO!.
“Tudo isso foi baseado no treinamento intensivo que fiz para poder executar uma lap dance do começo ao fim. Não sou uma grande dançarina, então foi ótimo me desafiar. A coreógrafa me ensinou a me mover como uma verdadeira dançarina erótica. Isso foi útil em termos de consciência corporal e sensualidade, de como eu me comportaria e andaria de salto alto.”
A atriz acrescentou que passou por uma imersão na realidade dos profissionais do sexo, e acredita que a experiência foi enriquecedora.
“Foi uma experiência marcante… conhecer e entender a comunidade do trabalho sexual. Conversei com alguns consultores incríveis que conseguiram trazer muita honestidade e vida para a Ani, e pude integrar ao filme o que aprendi. Portanto, me colocar em seus lugares – ou melhor, em seus ‘saltos’, para ser literal – foi realmente divertido.”
A artista, que disputa o Oscar com a brasileira Fernanda Torres (“Ainda Estou Aqui”), além de Karla Sofía Gáscon (“Emilia Pérez”), Cynthia Erivo (“Wicked”) e Demi Moore (“A Substância”) -, considera o papel de Ani um dos mais especiais de sua carreira. “Houve tantas lições que aprendi ao fazer este filme. Posso dizer sinceramente que ela é uma das personagens mais especiais que já interpretei.”
Mikey não economizou elogios ao trabalho do diretor Sean Baker, por quebrar tabus sobre o trabalho sexual e dar visibilidade a pessoas marginalizadas.
“Sean dedicou sua carreira a desestigmatizar o trabalho sexual e a contar histórias sobre pessoas marginalizadas. Ele aborda muitos temas sombrios, mas está constantemente injetando humor neles. Então, confiei completamente no Sean.”
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