Premiê do Reino Unido e presidente dos Estados Unidos fizeram coletiva de imprensa durante visita de Estado do líder americano Internacional, Donald Trump, Estados Unidos, Keir Starmer, Liberdade de expressão, Reino Unido CNN Brasil
O primeiro-ministro Keir Starmer disse nesta quinta-feira (18) que o Reino Unido protege “ferozmente” a liberdade de expressão, mas enfatizou que há um limite quando isso é usado para incitar danos reais.
“A liberdade de expressão é um dos valores fundamentais do Reino Unido, e nós a protegemos zelosamente e ferozmente, e sempre o faremos”, disse Starmer a repórteres ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante uma coletiva de imprensa.
“Eu traço um limite entre a liberdade de expressão e a expressão daqueles que querem disseminar pedofilia e suicídio nas redes sociais para crianças”, destacou. Assim, ele reforçou que é “totalmente a favor da liberdade de expressão”.
Altos funcionários do governo Trump criticaram duramente o governo Starmer por supostamente reprimir a liberdade de expressão, citando exemplos como a recente prisão do escritor de comédia Graham Linehan.
Durante a entrevista, Trump reforçou suas críticas ao apresentador Jimmy Kimmel, que teve o programa cancelado após fazer comentários sobre Charlie Kirk, ativista trumpista que foi assassinado, chamando-o de “uma pessoa sem talento” e descartando questionamentos se a suspensão do programa constituía um ataque à liberdade de expressão.
“Ele teve uma audiência muito baixa e já deveriam tê-lo demitido há muito tempo”, declarou o presidente. “Então, pode-se chamar isso de liberdade de expressão ou não, ele foi demitido por falta de talento.”
A suspensão de Kimmel ocorreu depois que o presidente da Comissão Federal de Comunicações de Trump, Brendan Carr, ameaçou tomar medidas contra a Disney e a ABC se elas não abordassem os comentários de Kimmel sobre a reação ao assassinato de Kirk.

