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Após ação da PF, funcionários da R7 Facilities temem novos atrasos

Última atualização: 13 de fevereiro de 2025 02:08
Published 13 de fevereiro de 2025
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Após a operação da Polícia Federal que cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da R7 Facilities, empresa que presta serviços a ministérios e outros órgãos públicos, funcionários estão com medo de sofrerem novos atrasos de salário. A demora por parte da empresa em pagar os trabalhadores é algo recorrente.

Contents
Demissão após protestoLeia tambémInvestigada pela PF por fraudar contratos coleciona ações trabalhistasDe policial do DF a deputado: quem é Tabanez, alvo de operação da PFEmpresa que demitiu por protesto após atraso de salário é alvo da PFFuga em presídio de Mossoró colocou empresa na mira da PF. Entenda26 mandados de busca e apreensão

Uma recepcionista que atua no Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDH) conta ao Metrópoles que é funcionária da R7 Facilities há 1 ano e 8 meses e, nesse período, viu o pagamento ser adiado várias vezes.

“Já vivi três ou quatro atrasos salariais em menos de um ano. Em janeiro deste ano, atrasaram o pagamento do vale-alimentação, algo inédito até então”, explica a colaboradora, que terá a identidade preservada.

Embora já esteja acostumada com os atrasos, a mulher teme que a R7 feche as portas após as operações policiais. “O meu medo é a empresa declarar falência e nós ficarmos sem o pagamento da rescisão de contrato”, imagina.

“Quando você trabalha no serviço público como funcionário terceirizado, não há a quem recorrer: o ministério joga o problema para a empresa contratante, que joga a culpa de volta ao órgão”, lamenta.

O receio é o mesmo de outro funcionário, também lotado no MDH. As notícias que indicam que a R7 estaria usando laranjas só aumentam a incerteza das equipes.

“Desde que surgiram as notícias sobre o dono da empresa ser um laranja, juntamente com a informação de que o Tabanez afirmava à época não ser o dono da empresa, mesmo com os funcionários tendo recebido panetone com o rosto dele e a sugestão de que quem bandeirasse por ele à época das eleições poderia ter um dia de folga, passamos a ter esse receio da declaração de falência da R7. Esse é um medo coletivo, de todos os funcionários.”

“Estamos todos com medo de que um dia a empresa declare falência, suma ou algo do tipo. A impressão é de que quanto mais o certo fecha, mais provável é de que um dia eles simplesmente irão abandonar tudo”, diz o trabalhador, que também será mantido em anonimato.

O ex-policial civil e ex-deputado distrital pelo MDB Carlos Tabanez, citado pelo funcionário, já se apresentou como fundador da R7 em mensagens internas. Em 2021, ele distribuiu panetones aos colaboradores. Tabanez foi preso pela PF em flagrante, por porte ilegal de arma de fogo, na operação que investiga a empresa.

A R7 tem pelo menos, oito inquéritos civis e duas ações civis abertas contra ela no Ministério Público do Trabalho (MPT).

Os problemas levantados nas operações realizadas pela R7 Facilities pelo MPT reúnem: inconsistências nas anotações e controle de jornada; discriminação; conduta antissindical; atraso ou mora contumaz no pagamento de salários; e descumprimento do mínimo exigido da cota de aprendizagem. As ações civis públicas são referentes a representação dos interesses dos trabalhadores por meio de sindicatos.

Demissão após protesto

O Metrópoles noticiou, em 28 de janeiro último, que a R7 Facilities demitiu pelo menos oito funcionários que protestaram contra salários atrasados.

Cerca de 15 dias antes, os trabalhadores fizeram manifestação em frente à sede do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDH) e também se reuniram com a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) e lideranças da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Nacional, Sindiserviços-DF e do Sindicato dos Servidores Públicos Federais (Sindsep-DF).

Uma das pessoas demitidas acredita que a decisão teve motivação política. “Sempre fui muito incisiva em cobrar que o pagamento fosse feito no dia certo, que a empresa tivesse responsabilidade contratual. Os funcionários que davam trabalho foram escolhidos para serem demitidos. Por dar trabalho, entenda-se cobrar os direitos”, relata a mulher à reportagem.

“Foi uma punição política. Nunca sofri nenhum tipo de advertência, nem mesmo verbal. Mas, da minha parte, estou tranquila. Entendo que é muito melhor não ter nenhum tipo de ligação contratual com uma empresa que não cumpre condições de trabalho.”

Em nota publicada à época, a R7 Facilities negou haver desligamento em massa na empresa e disse que seguia comprometida “em oferecer o nosso melhor para cada um de nossos colaboradores, clientes e fornecedores”, esclarece.

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26 mandados de busca e apreensão

A Operação Dissímulo, da Polícia Federal com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal, pretende desarticular um grupo criminoso acusado de fraudar licitações na área de terceirização. Foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão na sede da R7 e em outros locais no DF.

As investigações tiveram início em abril de 2024 e, segundo a PF, “indicam que empresas com vínculos societários, familiares e trabalhistas teriam se associado para a prática de fraudes em licitações”. Os investigados teriam “utilizado falsa declaração de dados perante a administração pública para obter benefícios fiscais, garantindo assim vantagem indevida frente a outros concorrentes”.

Estão sendo investigadas oito empresas, incluindo a R7 Facilities. O grupo utilizava “laranjas” como sócios das empresas para ocultar os verdadeiros proprietários. No caso da R7, Gildenilson Braz Torres é tido como o presidente do órgão. Ele mora na periferia do DF, foi beneficiário do auxílio emergencial e já sofreu penhora judicial nas contas bancárias.

A R7 Facilities não se manifestou sobre a operação da PF. A reportagem tentou contato, mas não localizou a defesa da empresa.

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