Clubes caíram no Grupo G da competição continental
Este conteúdo foi originalmente publicado em Após caso de racismo, Palmeiras vai enfrentar Cerro Porteño na Libertadores no site CNN Brasil. Palmeiras, cerro porteno, CNN Esportes, Copa Libertadores da América, Futebol brasileiro CNN Brasil
O sorteio da fase de grupos da Conmebol Libertadores, nesta segunda-feira (17), colocou Palmeiras e Cerro Porteño no mesmo grupo. As equipes estão no Grupo G da competição, ao lado também de Bolívar e Sporting Cristal.
Palmeiras e Cerro Porteño protagonizaram recentemente um caso de racismo com repercussão mundial. No dia 6 de março, dois jogadores do Palmeiras foram vítimas de ofesas racistas durante jogo contra o Cerro pela Libertadores Sub-20.
O caso ganhou grande repercussão, com posicionamentos de entidades e até do presidente da Fifa, Gianni Infantino. Depois do ocorrido, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, e a CBF, pediram a exclusão do Cerro Porteño da competição.
O argumento dos dirigentes era de que o torcedores clube são recorrentemente racistas, não só no Sub-20, mas principalmente nos jogos da equipe principal.
Relembre o caso
O caso aconteceu na Libertadores Sub-20 durante a vitória do Palmeiras sobre o Cerro Porteño, por 3 a 0, aos 36 minutos da segunda etapa. Na saída de campo após ser substituído, o meia Figueiredo foi alvo de um torcedor que imitou um macaco para o jogador brasileiro. Luighi, que também saiu, foi chamado de macaco pelos torcedores presentes.
O camisa 9 então alertou a arbitragem da partida sobre o ocorrido, mas o árbitro Augusto Menendez ignorou e deixou o jogo seguir normalmente.
Após o confronto, o atacante alviverde chorou ao falar a respeito da situação e confrontou um repórter que o perguntou sobre o jogo.
“É sério isso? Não vai perguntar sobre o ato de racismo que fizeram comigo? Até quando a gente vai passar isso? O que fizeram comigo foi um crime, você não vai me perguntar sobre isso? Vai perguntar sobre o jogo mesmo? A Conmebol vai fazer o que sobre isso? A CBF? Sei lá… Você não ia perguntar sobre isso. O que fizeram comigo é um crime, a gente é formação, a gente está aprendendo com isso”, disse Luighi.
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