Instantes após a ordem de interdição do Zoológico de Brasília por suspeita de gripe aviária, funcinários do local interromperam a venda de ingressos e passaram a fazer o uso de máscaras de proteção facial.
Além disso, todas as pessoas que estavam dentro do parque foram orientadas a sair imediatamente, enquanto quem aguardava para entrar, foi barrado.
A interdição ocorreu após a descoberta de duas aves mortas no zoológico: um pombo e um pato, que levantaram suspeitas de contaminação pelo vírus da gripe aviária. Amostras foram recolhidas pela Secretaria de Agricultura do Distrito Federal para exames laboratoriais que confirmarão a causa das mortes.
O clima de surpresa e apreensão tomou conta dos visitantes. Maria Eduarda Bispo do Nascimento, 25 anos, que levava a filha Eduarda para comemorar o sexto aniversário, relatou o susto.
“A gente estava vendo as girafas, minha filha estava animada para ver o restante dos animais. De repente, avisaram que todos precisavam sair. Foi um susto, mas vamos procurar outro lugar pra comemorar.”, contou Maria Eduarda.
Sebastião Silva, agente de segurança de 43 anos, veio de São Paulo em viagem de turismo com a esposa, cunhada e filhos. O passeio foi interrompido logo na entrada do zoológico.
“Foi frustrante. As crianças estavam ansiosas, mas fomos barrados no portão. Entendemos que é por precaução, mas ficamos sem saber o que fazer. Agora é torcer para que tudo se resolva logo e ninguém seja prejudicado”, lamentou Sebastião.
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Ibaneis acompanha de perto
Equipes da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal continuam no local para monitorar a situação e elaborar o prazo de interdição do parque, que segue fechado até novas determinações.
O governador Ibaneis Rocha afirmou que a Seagri “está acompanhando desde o primeiro caso que aconteceu no Rio Grande do Sul”. “Temos que tomar todas as medidas sanitárias. Aqui estamos preparados para isso”, disse.