Justiça do Rio manteve prisão do rapper nesta quarta-feira (23); Oruam está em cela individual no presídio de Bangu, afastado de outros presos Rio de Janeiro, Investigação, Oruam, Polícia Civil, Prisão CNN Brasil
Após o rapper Oruam, de 23 anos, ser preso na última terça-feira (22), o filho de Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), Lucas Camacho, prestou apoio ao cantor através das redes sociais.
Em publicação feita na tarde desta quarta-feira (23), onde aparece em foto ao lado de Oruam, o adolescente de 16 anos escreveu: “O Brasil te ama”.
O cantor foi indiciado por associação ao tráfico de drogas e ao Comando Vermelho. Durante a chegada na Cidade da Polícia, o cantor pediu desculpas e se demonstrou abatido com a situação.
Nesta quarta-feira (23), a Justiça do Rio manteve a prisão após audiência de custódia.
Ele está preso em cela individual no presídio de Bangu 3, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na zona oeste do Rio, que é destinado a membros do Comando Vermelho (CV).
Entenda o caso
As acusações surgiram quando policiais tentavam cumprir um mandado de busca e apreensão de um adolescente, identificado como Menor Piu, que estava na casa de Oruam. O menor é suspeito de atuar como segurança de Edgar Alves de Andrade, o “Doca”, líder do Comando Vermelho (CV) e chefe do tráfico no Complexo da Penha.
Filho de Márcio dos Santos Nepomuceno, conhecido como Marcinho VP, apontado como líder da organização criminosa Comando Vermelho (CV) e preso desde 1996, Oruam frequentemente aborda a liberdade do pai em suas apresentações, como ocorreu no Lollapalooza 2024.
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1 de 6Oruam, de 23 anos, se entregou para a Polícia do Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira (22) • Reprodução/CNN
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2 de 6Oruam, de 23 anos, se entregou para a Polícia do Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira (22) • Reprodução/CNN
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3 de 6Oruam, de 23 anos, se entregou para a Polícia do Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira (22) • Reprodução/CNN
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4 de 6Oruam, de 23 anos, se entregou para a Polícia do Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira (22) • Reprodução/CNN
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5 de 6Oruam, de 23 anos, se entregou para a Polícia do Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira (22) • Reprodução/CNN
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6 de 6Oruam se entrega à Polícia Civil do Rio do Janeiro • Camille Couto/CNN
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Marcinho VP cumpre pena desde 1996, condenado a 36 anos por homicídio e esquartejamento de dois rivais. Ele é pai de seis filhos e avô de dois netos.
Saiba quem é Marcinho VP, pai de Oruam e líder do Comando Vermelho
Oruam sustenta sua inocência em relação às acusações de envolvimento com o crime, declarando publicamente “não ser bandido” e que sua renda provém exclusivamente da música.
Sobre a presença de um foragido em sua casa, o artista alegou que não sabia que o amigo era procurado pela Justiça por organização criminosa, e que essa pessoa teria omitido o mandado de prisão em aberto.
Além disso, a defesa aponta para um viés de perseguição e preconceito, afirmando que “a lei tem cor e só vale para preto” e que Oruam se tornou “pauta política” por ser “filho de traficante”. O secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro foi acusado pela defesa de caluniar Oruam ao chamá-lo de “marginal, criminoso, bandido e delinquente” sem provas.
