Governador de São Paulo afirmou em evento nesta terça-feira (8) que o ex-presidente tem capacidade de aglutinar forças para a disputa do próximo ano
Este conteúdo foi originalmente publicado em Arranjo para 2026 passa por Bolsonaro e direita deve se unir, diz Tarcísio no site CNN Brasil. Política, -agencia-cnn-, Jair Bolsonaro, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), Tarcísio de Freitas CNN Brasil
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se mostrou otimista e afirmou, nesta terça-feira (8), que a direita deve se unir em torno de um único nome para disputar a eleição presidencial de 2026. De acordo com ele, esse arranjo passa pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030.
“Acho que o diferencial da centro-direita é que ela tem uma agenda de país, portanto, tem mais a oferecer para o Brasil. Eu não vejo, até por termos uma agenda, que questões pessoais vão falar mais alto. Não vejo um desafio tão grande [em aglutinar a direita]”, disse o governador durante o evento “Brazil Investment Forum”, do Bradesco BBI, na capital paulista mais cedo.
“Temos uma grande liderança na direita, que é o Bolsonaro, que tem capacidade de aglutinar essas forças. Esse arranjo vai passar por ele”, acrescentou Tarcísio.
Questionado sobre se a agenda apresentada pela centro-direita encontra ressonância na população, o governador foi enfático: “Tem eco. As pessoas querem prosperar, crescer. A agenda assistencialista vai perder força a cada dia porque as pessoas querem caminhar com as próprias pernas. E essa agenda conversa com a nossa.”
“A agenda assistencial tem que ser também uma agenda emancipatória”, defendeu.
Tarcísio voltou a negar ter intenção de disputar a Presidência da República no próximo ano.
“Estou focado em São Paulo. A nossa missão aqui é contribuir com uma agenda de Brasil. Vamos focar em São Paulo, querendo fazer a diferença”, declarou. “Eu acredito no Brasil, no estado de São Paulo. Acho que mexendo poucas alavancar o Brasil decola”, concluiu.
Inelegibilidade
O ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que entendeu que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao fazer uma reunião com embaixadores em julho de 2022 e atacar, sem provas, o sistema eleitoral.
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