Produtos encontrados em uma rede de supermercados em Araraquara (SP) apresentavam irregularidades na qualidade e embalagem dos alimentos, segundo Mapa
Este conteúdo foi originalmente publicado em Arroz e feijão fraudados: 32 toneladas são apreendidas no interior de SP no site CNN Brasil. São Paulo, -agencia-cnn-, Alimentos, Apreensão, Interior de São Paulo CNN Brasil
As autoridades apreenderam 32 toneladas de arroz após comprovar que uma rede de supermercados em Araraquara, no interior de São Paulo, vendia os alimentos com diferenças entre o produto e a embalagem comercializadas. As informações foram divulgadas pelo Ministério de Agricultura e Pecuária, nesta sexta-feira (18).
De acordo com o órgão, foram apreendidos 4.595 pacotes de 5kg de arroz, classe longo fino, tipo 1. A apreensão totalizou 22.975kg. O alimento foi embalado por uma empresa de Uberlândia (MG). Já de feijão, foram coletados 9.200 pacotes de 1kg, embalados por uma empresa de Brodowski, interior de São Paulo.
Nos dois casos, a irregularidade se encontrava na disparidade de tipo, já que eram vendidos produtos de qualidade menor em embalagens de tipo 1, que tem qualidade maior.
Entenda os critérios
Em relação aos lotes de arroz, eles apresentaram entre 23% e 32% de grãos quebrados ou fragmentados em pequanas partes. Os resultados qualificam o produto como tipo 2. Segundos a legislação, para que o arroz seja classificado como do tipo 1 é preciso que ele apresente somente 7,5% de grãos na situação citada acima. O produto apreendido apresentava quatro vezes acima do limite permitido pela lei.
Em um dos lotes de feijão apreendido, o alimento foi classificado como de tipo 3, pois possuía um percentual de 3% de grãos mofados, ardidos e germinados. O limite legal para ser enquadrado como tipo 1 é de 1,5%. O outro lote foi classificado pelo Mapa como tipo 2 por apresentar o percentual de 5% em grãos amassados, danificados, partidos e imaturos. A lei prevê limite de 2,5% para o tipo 1.
As empresas envolvidas no caso não tiveram os nomes divulgados pelo órgão. As irregularidades das companhias serão apuradas em processos administrativos fiscais e elas podem requerer análises periciais.
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