Corpo celeste atingirá ponto mais próximo do planeta em 19 de dezembro, mas não será possível observá-lo a olho nú, apenas com equipamento profissional Tecnologia, -transcricao-de-videos-, Astronomia, Ciência, Espaço, Nasa, Terra CNN Brasil
Em entrevista ao Agora CNN, Emerson Roberto Perez, astrônomo do Urânia Planetário, explica as atualizações sobre o cometa “visitante” 3I/ATLAS, que passou pelo periélio na última quarta-feira (30), a uma distância de cerca de 1,4 UA (210 milhões de quilômetros) — dentro da órbita de Marte.
Ao ser perguntado por Elisa Veeck sobre o risco de o cometa atingir a Terra, Perez explica que o cometa já não representa qualquer risco de colisão com a Terra.
De acordo com as previsões astronômicas, o cometa alcançará seu ponto mais próximo da Terra em 19 de dezembro, mantendo uma distância segura de 1,8 unidade astronômica — o equivalente a quase duas vezes a distância entre nosso planeta e o Sol.
Visibilidade limitada
“Infelizmente, não teremos como presente de natal a possibildiade de ver o cometa a olho nú, apenas com equipamento profissional”, diz o especialita. A situação se dá por conta da grande distância em relaçao à Terra e à baixa luminosidade.
Uma característica notável deste cometa é que sua passagem pelo Sistema Solar será única. Após completar sua trajetória ao redor do Sol, o 3I/Atlas seguirá em direção ao espaço interestelar, não retornando mais ao nosso sistema planetário.

