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Portal Nação® > Noticias > outros > Áudios angustiantes indicam que psicólogo arremessava gatos na parede
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Áudios angustiantes indicam que psicólogo arremessava gatos na parede

Última atualização: 22 de março de 2025 02:17
Published 22 de março de 2025
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As denúncias contra o psicólogo suspeito de praticar maus-tratos contra dezenas de gatos no Distrito Federal têm se multiplicado após o Metrópoles revelar o caso. Novos testemunhos e áudios obtidos pela reportagem indicam a crueldade cometida por Pablo Stuart Fernandes Carvalho (foto em destaque), 30 anos, contra os animais.

Contents
Fuga e sacos pretosMais de 20 gatos16 indiciamentosJustiça pelos tigradosCRP cancelado desde 2023Defesa

Até então, sabia-se apenas que Pablo havia adotado pelo menos 15 gatos, todos da cor cinza e de pelagem tigrada, e que os animais haviam desaparecido. Não se sabia que fim os bichinhos haviam tido.

Agora, áudios registrados por vizinhos do psicólogo, gravados há nove meses, mostram os gatos do suspeito agonizando por maus-tratos cometidos pelo tutor.

Ouça:

3 imagens

Ele adotou pelo menos 15 gatos em seis meses

Pablo é suspeito de fazer ritual com gatos tigrados
1 de 3

Pablo Stuart Fernandes Carvalho, 30 anos

Material obtido pelo Metrópoles

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Ele adotou pelo menos 15 gatos em seis meses

Material obtido pelo Metrópoles

3 de 3

Pablo é suspeito de fazer ritual com gatos tigrados

Material obtido pelo Metrópoles

O fisioterapeuta Mateus Vieira, 25 anos, é um dos vizinhos de Pablo que perceberam as agressões cometidas pelo psicólogo contra os felinos. Ele conta ao Metrópoles que percebeu algo errado em agosto de 2024.

“Em uma noite de agosto, minha noiva ouviu uns barulhos estranhos na área de serviço e me chamou. Eu cheguei perto e percebi umas batidas na parede e uns gritos de gatos”, comenta Mateus. “Eu era vizinho de porta desse cara, o que divide nossos apartamentos é apenas uma parede. Por isso, dava para ouvir muito bem”, explica.

Mateus afirma que, dias depois do primeiro episódio de maus-tratos, encontrou o corpo de um gato tigrado a 300 metros do condomínio. Posteriormente, viu outros dois felinos mortos próximo ao residencial e também no contêiner de lixo dos moradores.

Após um hiato de um mês, os barulhos que indicavam maus-tratos voltaram com força total. “Nós sempre ouvíamos ele dando banho nos bichinhos no fim do dia, entre 23h e 1h”, relata. “Quem sabe o mínimo sobre gatos sabe que não se deve dar banhos constantes nos felinos, quem dirá nesse horário onde o frio é mais severo.”

“Enquanto ele dava banho, ele xingava os gatos de ‘desgraçados’, ‘filhos da puta’… Era possível ouvir os gatinhos arranhando o box do banheiro, gritando e tentando fugir daquilo.”

Incomodados com o notável sofrimento dos gatos, Mateus decidiu gravar áudios comprovando os maus-tratos e levar até a 14ª Delegacia de Polícia (Gama). A situação, porém, continuou.

Até que, em fevereiro último, Mateus começou a sentir um odor muito forte dentro do próprio apartamento. “Lavamos a casa várias vezes e o mau cheiro continuava. Assim, descobrimos que o fedor vinha do apartamento desse cara, dada a proximidade do meu apê com o dele. Era cheiro de carniça, mesmo.”

Fuga e sacos pretos

No mesmo mês, o porteiro do condomínio contou para Mateus que encontrou um saco preto muito pesado e fedido. Segundo o morador, o cheiro era o mesmo que tomava a casa dele. A suspeita dos condôminos era de que o saco estava cheio de cadáveres de gatos.

Mateus não vê o vizinho desde o último sábado (15/3). No domingo (16/3), o mesmo porteiro contou que viu duas mulheres saindo do apartamento de Pablo com pelo menos quatro sacos de lixo cheios. “Os sacos eram pesados e fedorentos, muito parecidos com o que vimos meses antes”, relata o vizinho.

Após a repercussão do caso, as mesmas duas mulheres voltaram à casa de Pablo e saíram com outros itens. Na quarta-feira (19/3), uma caminhonete vermelha encostou no condomínio e saiu levando itens como geladeira e sofá, os últimos móveis da residência do suspeito. Desde então, ele não foi mais visto.

Mateus classifica Pablo como um cara “quieto demais”. “Chegamos no condomínio em maio de 2024 e ele já morava lá. Nós não conversávamos. Ele nunca pareceu agressivo, era até quieto demais. Raramente recebia visitas. Sempre pedia comida por delivery, parecia cozinhar muito pouco. Sempre saía de casa com grandes sacos de lixo pretos.”

Mais de 20 gatos

Para além do relato do vizinho de Pablo, protetoras que doaram gatos ao suspeito contam que, após o Metrópoles revelar o caso, pelo menos outras cinco cuidadoras surgiram para contar que também entregaram bichinhos para o autor. Como, até o momento, sabia-se de 15 gatos adotados por ele, é possível que o número de gatos adotados, maltratados e mortos por Pablo passe de 20.

“Ao menos cinco protetoras nos procuraram nos últimos dias para contar a mesma história de que ele adotou gatos tigrados e cinza”, conta uma doadora, que solicita condição de anonimato.

As cuidadoras eram enganadas pela lábia de Pablo, que cumpria todos os requisitos para a adoção de cada gato. Em todos os casos, ele tinha de responder a um questionário de 16 perguntas informando dados pessoais e profissionais e dizendo os motivos para querer adotar.

“Além disso, pedimos vídeos e fotos da residência e fazemos acompanhamento pós adoção. Ele era muito convincente em todas as questões”, explica a protetora.

Veja imagens de alguns dos gatos adotados por ele:

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Divulgação/PCDF

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Divulgação/PCDF

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Divulgação/PCDF

16 indiciamentos

O delegado-chefe da DRCA, Jônatas Silva, indiciou Pablo pela morte de 16 gatos. Agora, ele deve responder pelo crime de maus-tratos contra cada felino individualmente.

O delegado também já pediu a prisão preventiva do suspeito. Ainda não há manifestação do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT) quanto ao pedido.

O que aconteceu

  • A Delegacia de Repressão aos Crimes Contra os Animais (DRCA/PCDF) instaurou, em 13 de março, inquérito policial contra Pablo Stuart Fernandes Carvalho.
  • A DRCA havia apurado que, desde o ano passado, o psicólogo procurava protetores de animais pedindo para adotar gatos de pelagem cinza e rajada. Um mês após uma adoção, ele inventava histórias para as doadoras afirmando que os bichos haviam sumido e pedia outro animal.
  • Ele começou a adotar em setembro de 2024. De lá para cá, foram dezenas de gatos adotados, todos da mesma pelagem.
  • Pablo usava discurso emotivo para continuar adotando os bichinhos sem que as cuidadoras desconfiassem.
  • Após a divulgação inicial do caso, a maior dúvida era o que havia acontecido com os gatos. Agora, com áudios e depoimentos de testemunhas, a principal suspeita é que Pablo tenha matado ao menos 15 felinos.
  • Ainda não se sabe se o rapaz de 30 anos atuava com alguém ou sozinho. Também não é possível afirmar por que Pablo preferia gatos cinzas e rajados.
  • A defesa de Pablo nega todas as acusações.

Justiça pelos tigrados

Cerca de 50 pessoas, entre doadoras de animais e simpatizantes com a causa, fizeram uma manifestação na frente do MPDFT, nessa sexta-feira (21/3), pedindo justiça pela morte dos gatos.

Bradando “Justiça para maus-tratos”, o grupo estendeu faixas por cerca de três horas a fim de conscientizar a população e pedir a celeridade do MP no caso — após o pedido de prisão preventiva por parte da PCDF, o Ministério precisa acatar e levar o caso à Justiça.

A diretora do Departamento de Proteção, Defesa e Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Vanessa Negrini, também esteve presente.

Veja imagens da manifestação:

4 imagens

Manifestação aconteceu nesta sexta-feira (21/3)

O grupo pede justiça pelos maus-tratos contra os gatos tigrados
Após o ato, alguns representantes tentaram reunião com o MP
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Cerca de 50 pessoas protestaram em frente ao MPDFT

Material enviado ao Metrópoles

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Manifestação aconteceu nesta sexta-feira (21/3)

Material enviado ao Metrópoles

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O grupo pede justiça pelos maus-tratos contra os gatos tigrados

Material enviado ao Metrópoles

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Após o ato, alguns representantes tentaram reunião com o MP

Material enviado ao Metrópoles

CRP cancelado desde 2023

Psicólogo desde 2017, Pablo Stuart cancelou o próprio registro profissional junto ao Conselho Regional de Psicologia do DF (CRP-DF) em 2023. O órgão reiterou ao Metrópoles que, diante dos fatos, apura providências cabíveis para “reforçar a provocação às autoridades competentes” e demonstra solidariedade com aqueles que ficaram profundamente consternados com a situação narrada pelas reportagens.

“Este Conselho repudia qualquer ato de violência e crueldade, e coloca-se à disposição para colaborar com as investigações”, encerra o CRP-DF.

Defesa

A defesa de Pablo Stuart foi contatada para falar sobre as novas denúncias. O advogado Carlos Silva negou veementemente todas as acusações e reiterou a versão de que os gatos fugiram no mês passado, em um momento de surto do rapaz.

Ele ainda destacou que o cliente encontra-se abalado e colhe prejuízos emocionais e financeiros com as denúncias. De acordo com Carlos Silva o próprio síndico do condomínio onde Pablo mora poderia confirmar que os gatos nunca qualquer tipo de violência.

“Infelizmente, pessoas estão se aproveitando do episódio para lançar acusações absolutamente falsas e infundadas sobre um fato que nunca ocorreu. Além disso, de acordo com os depoimentos, é rigorosamente falsa a afirmação que “cadáveres de gatos” teriam sido encontrados, próximos do residencial. Inclusive, a defesa pede que a PCDF examine todos os materiais coletados para comprovar que Pablo não tem relação com nenhuma atitude de maus tratos. A defesa informa, ainda, que o cancelamento de registro de psicólogo de Pablo se deu de forma voluntária, pois, à época, atuava como consultor de RH em uma empresa e não tinha necessidade de realizar atendimentos clínicos e profissionais“.

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