Servidor mantinha contato direto com Sidney Oliveira; foram movimentados R$ 1 Bilhão em pagamento de propina São Paulo, -agencia-cnn-, Corrupção, Governo, São Paulo (geral) CNN Brasil
O governo de São Paulo exonerou o servidor Artur Gomes da Silva Neto, envolvido em um esquema de corrupção que movimentou mais de R$ 1 bilhão em pagamento de propina que envolve a Ultrafarma e a rede Fast Shop.
O auditor mantinha contato direto com o fundador e dono da Ultrafarma, o empresário Sidney Oliveira, e com o diretor estatutário da rede Fast Shop, Mário Otávio Gomes, segundo a investigação do Ministério Público de São Paulo.
Artur ocupava o cargo de auditor fiscal da Receita Estadual do Sefaz-SP (Secretaria de Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo). As investigações apontam que o fiscal recebia propina para manipular processos administrativos e facilitar com que empresas obtivessem créditos tributários.
O fiscal coletava a documentação necessária, fazia o protocolo e garantia o ressarcimento de créditos de ICMS das empresas. Em contrapartida, o auditor recebia pagamentos mensais de propina por meio de uma empresa registrada em nome da própria mãe.
A Smart Tax era uma empresa de fachada que tinha como sede a casa do auditor. Embora formalmente registrada no nome de sua mãe (uma professora aposentada de 73 anos sem capacidade técnica para a consultoria tributária, segundo o MP), Artur era quem operava a empresa.
Arthur está preso desde o dia 12 deste mês, em São Paulo. Os empresários também foram presos na operação, mas posteriormente foram soltos. Ontem (20), o MPSP pediu e a Justiça determinou a conversão da prisão temporária de Artur em preventiva. Ele segue preso.
*Sob supervisão de AR.

