É a segunda tentativa de prender o Yoon Suk Yeol, que está afastado do cargo
Este conteúdo foi originalmente publicado em Autoridades da Coreia do Sul iniciam operação para prender presidente, diz agência no site CNN Brasil. Internacional, Coreia do Sul, Impeachment, Lei marcial, Yoon Suk Yeol CNN Brasil
As autoridades que investigam o presidente Yoon Suk Yeol, da Coreia do Sul, chegaram à sua residência oficial em uma segunda tentativa de deter o líder para interrogatório sobre a sua breve declaração de lei marcial no mês passado, de acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap.
Veículos do Escritório de Investigação de Corrupção (CIO), que está trabalhando com a polícia e o Ministério da Defesa para investigar Yoon, foram vistos chegando à propriedade na manhã de quarta-feira (no fuso horário local), segundo a Yonhap. Membros da polícia pareciam fazer parte da equipe de prisão.
Durante semanas, o presidente permaneceu escondido na sua residência fortificada, rodeado pela equipe do Serviço de Segurança Presidencial, escapando da prisão enquanto enfrenta várias investigações e um julgamento de impeachment na sequência do seu decreto de curta duração.
Yoon é procurado para interrogatório em diversas investigações, inclusive por acusações de liderar uma insurreição – um crime punível com prisão perpétua ou mesmo pena de morte.
Os esforços para levá-lo sob custódia no início deste mês foram frustrados depois de um confronto de horas em que soldados e membros da equipe de segurança presidencial impediram que cerca de 80 policiais e investigadores se aproximassem do complexo presidencial.
Declaração de lei marcial
Yoon declarou a lei marcial em um discurso surpresa no final da noite de 3 de dezembro, alegando que os legisladores da oposição tinham “paralisado os assuntos de Estado” e que a medida era necessária para “salvaguardar uma Coreia do Sul liberal” das ameaças representadas por “elementos anti-Estado”.
Os membros da Assembleia Nacional, incluindo alguns do próprio partido de Yoon, votaram para reverter a declaração cerca de seis horas depois. A ordem de Yoon enfrentou uma forte reação do público e dos legisladores de todo o espectro político, revivendo memórias dolorosas do passado autoritário do país.
Desde então o país tem vienciado intensa desordem política, com o parlamento também votando pelo impeachment do seu primeiro-ministro e presidente em exercício, Han Duck-soo, poucas semanas depois de ter votado pelo impeachment de Yoon. O ministro das Finanças, Choi Sang-mok, é agora presidente interino.
Em atualização.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Autoridades da Coreia do Sul iniciam operação para prender presidente, diz agência no site CNN Brasil.