Companhia também prevê robustez em investimento tecnológicos, com área de inovação e R$ 1 bilhão previstos no segmento para os próximos anos Macroeconomia, CNN Brasil Money CNN Brasil
“Back to basics” é a expressão que resume os planos da Motiva, antiga CCR, para os próximos anos. A companhia quer maior rentabilidade e seletividade em projetos e investimentos.
Durante seu Investor Day, realizado nesta quinta-feira (25), o comando da empresa atualizou suas metas de eficiência. A Motiva antecipou para este ano o objetivo de alcançar um índice de eficiência medido pela relação caixa opex e receita líquida de 38%. Antes, essa meta seria alcançada apenas em 2026.
A Motiva vai buscar ainda chegar a menos de 30% em 2030. Já para 2035, a projeção da companhia é de que esse é indicador fique abaixo de 28%. Para os próximos anos, o grupo tem obrigações de investimentos na faixa dos R$ 55 bilhões em suas concessões.
Na linha da seletividade, a companhia prevê no pipeline, participar de leilões que representam atualmente um conjunto de R$ 100 bilhões de investimentos nos próximos anos e não mais os R$ 120 bilhões estimados anteriormente.
Na outra ponta, dos investimentos, a companhia prevê recursos de mais de R$ 1 bilhão em tecnologia, visando também que o segmento auxilie nas metas de eficiência. Um dos focos é a inteligência artificial, além de análise de dados, robôs – para limpeza de estações e pequenas manutenções em rodovias.
O montante vai em linha com mudanças na estrutura organizacional. A Motiva criou uma vice-presidência dedicada à inovação, que estará sob o comando de Pedro Sutter.
“Vocês verão participarmos de projetos que classificamos como ‘premium’, aqueles localizados em regiões estratégicas. Regiões de metrópoles, grandes centros logísticos e fronteiras agro do país”, disse Miguel Setas, CEO da Motiva durante coletiva.
O CEO reforçou o desejo da companhia em concentrar o foco em apostas definidas e estratégicas, participando de leilões, mas mantendo sempre o risco controlado.

