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Bahia: antigo cemitério abriga mais de 100 mil corpos de escravizados 

Última atualização: 26 de outubro de 2025 11:13
Published 26 de outubro de 2025
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Estudos indicam que os milhares de corpos enterrados no cemitério da Pupileira, em Salvador, eram de pessoas pobres, indigentes, não-batizados, excomungados, suicidas, prostitutas, criminosos e insurgente  Bahia, -agencia-cnn-, Cemitérios, escravos, Salvador CNN Brasil

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Pesquisas apresentadas ao Ministério Público da Bahia (MPBA) apontam que o antigo cemitério localizado no estacionamento da Pupileira, pertencente à Santa Casa de Misericórdia, em Salvador, abriga os corpos de mais de 100 mil pessoas escravizadas.

A reunião que discutiu o tema, realizada na última sexta-feira (24), reuniu arqueólogos, promotores, representantes da Santa Casa, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Fundação Gregório de Matos (FGM) e do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac). O encontro teve como objetivo debater os resultados das pesquisas e definir ações conjuntas para a preservação do local.

Por meio do MPBA, foi encaminhado um pedido para que o espaço, atualmente utilizado como estacionamento, seja fechado.

“Entendemos que o próximo passo é garantir a proteção do local enquanto sítio arqueológico de memória sensível e promover uma escuta social dos movimentos e lideranças religiosas e espirituais, a fim de iniciar um processo de reparação histórica. É preciso romper o ciclo de silenciamento e apagamento desses grupos”, afirmou o promotor de justiça Alan Cedraz, coordenador do Núcleo de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural (Nudephac).

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A arqueóloga Jeanne Almeida, responsável pelo levantamento realizado em maio deste ano, apresentou os resultados, descrevendo as etapas e os processos da pesquisa, que possibilitaram a identificação de materiais e fragmentos ósseos humanos considerados potenciais vestígios do antigo cemitério.

Para a arquiteta Silvana Olivieri e o professor Samuel Vida, o resgaste deste acervo é fundamental para a construção da memória dos legados populares e sua reparação histórica. Silvana ainda reforçou o pedido para que o local seja reconhecido oficialmente como “Sítio Arqueológico Cemitério dos Africanos”, impedindo o uso da área como estacionamento.

O Iphan emitiu parecer técnico favorável à homologação e à proteção do espaço, documento que já foi encaminhado ao Centro Nacional de Arqueologia (CNA). A equipe também propôs a realização de uma escuta pública para discutir o destino da área.

O levantamento arqueológico teve início em dezembro de 2024, após a abertura de um procedimento administrativo pelo Nudephac. A ação resultou em um termo de cooperação técnica entre a Santa Casa, o grupo de pesquisadores e o MPBA, que viabilizou o início das escavações.

Durante o processo, foi realizado um ato inter-religioso para reafirmar o compromisso de que a pesquisa e a gestão do espaço não repitam o silenciamento histórico que marcou o apagamento do cemitério.

Cemitério foi descoberto em maio deste ano

O Ministério Público da Bahia (MPBA) pediu a preservação do local que acredita ser o maior cemitério de escravizados da América Latina. O local fica em Salvador, onde ossadas foram localizadas durante escavações no estacionamento da Pupileira, área pertencente à Santa Casa de Misericórdia da Bahia.

O MP oficiou a Santa Casa de Misericórdia da Bahia para que a área das escavações não seja mais utilizada. A descoberta foi anunciada em coletiva de imprensa na sede do MPBA, com a presença de promotoras de Justiça, pesquisadores e representantes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

As escavações, realizadas em duas áreas de 1 por 3 metros e 2 por 1 metros, revelaram ossadas a 2,7 metros de profundidade, incluindo ossos largos e dentes. Devido à fragilidade do material, as ossadas não foram retiradas e o local foi coberto para preservação.

Leia: Denúncias sobre violações de direitos humanos foram mais de 657 mil em 2024

Possível marco histórico

A localização, identificada como parte do antigo Cemitério do Campo da Pólvora, pode abrigar mais de 100 mil corpos de escravizados, além de pessoas marginalizadas da época, como indigentes, não-batizados e criminosos. O cemitério teria funcionado entre o final do século XVII e meados do século XIX.

A descoberta é considerada uma reparação histórica, trazendo à luz um capítulo sombrio da história do Brasil. O Cemitério do Campo da Pólvora, invisibilizado por camadas de aterro, representa um importante vestígio do passado escravocrata do país.

*Sob supervisão de AR.

 

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